Planejamento de marketing jurídico: Oportunidades da crise para a Advocacia

goo.gl/Q79CLF | Quando fazemos um planejamento estratégico de marketing jurídico, a matriz de análise externa (oportunidades e ameaças) e interna (pontos fortes e fracos) é essencial para darmos prosseguimento na definição do foco, segmento econômico de atuação, público alvo, estratégias e plano de ação. E quando unimos alguma oportunidade com um ponto forte chamamos de janela de oportunidade. Isto tem ocorrido fortemente em dois setores da advocacia: no trabalhista e previdenciário.

Com a demora da greve do INSS e alterações nas regras da aposentadoria estão fazendo com que várias pessoas que precisam do serviço público tenham que procurar um advogado para conseguir dar andamento nos seus processos e minimizar os prejuízos. Nos últimos cinco anos, o INSS lidera a pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como o maior litigante do país.

Na área trabalhista, a oportunidade vem do elevado índice de desemprego que abate o Brasil. Em 2015 e 2016 aumentou significativamente os processos trabalhistas, o que está demandando dos advogados e do poder judiciário um aumento considerável de trabalho. E aqui não estamos falando de apenas o advogado reclamante, mas sim do lado do empregador que deve se defender, negociar e também gerar políticas preventivas para diminuir o passivo das empresas.

Portanto, após esta análise de oportunidade, o escritório deve aproveitar o momento e colocar em prática ações de marketing jurídico. O novo código de ética da OAB deixou claro que é possível usar sites, blogs, redes sociais e publicações para se comunicar com o mercado de maneira frequente, sempre com um cunho informativo e fazendo com que o público reconheça o conhecimento do escritório, formando a reputação da banca. Este é o grande objetivo do marketing jurídico, posicionar e fortalecer marcas. Nesse sentido, as plataformas digitais como sites, blogs, redes sociais, revistas, e-books, apps e newsletters são hoje as principais ações para se implementar esta estratégia. Mas mesmo o código liberando estas mídias, o escritório deve tomar cuidado com a forma e o conteúdo empregados.

Por Alexandre de Souza Teixeira
Fonte: Blog Juris Correspondente

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