Homicídio: Advogado é condenado a 14 anos de prisão por matar e atropelar jovem

goo.gl/TGHtVP | O advogado Alexandre Luis Maturana, de 33 anos, foi condenado a 14 anos de prisão na noite desta terça-feira (6) por homicídio duplamente qualificado oito anos após atropelar e matar um adolescente de 16 anos na saída de uma festa em Ribeirão Preto (SP).



A sentença foi dada depois de dez horas de júri popular e definiu que a pena deve ser cumprida em regime fechado, segundo informações do promotor de Justiça do caso, Marcus Túlio Nicolino.

Após a decisão, em primeira instância, o réu deixou o tribunal em liberdade. Ainda cabe recurso para a condenação O advogado de Maturana, Clóvis Alberto Volpe Filho, informou que vai recorrer da sentença.

O caso

Rubem Falconi de Oliveira, de 16 anos, foi atropelado pelo carro de Maturana, que na época tinha 24 anos e era estudante de Direito, na madrugada de 1º de maio de 2008 após uma confusão na saída de uma festa em um clube. A vítima morreu horas depois em uma unidade de saúde da cidade. Em depoimento à polícia, Maturana disse que a vítima se jogou em frente do carro.

De acordo com as informações passadas pela polícia na época, ele relatou que tudo começou quando ele deixou a festa e viu o carro dele arrombado por um grupo de jovens, que teriam corrido quando ele gritou.

Maturana também declarou que, na sequência, voltou a encontrar os mesmos jovens no bairro Orestes Lopes de Camargo e que acabou atingindo por acidente um adolescente.

Por outro lado, a acusação alega que o condutor tinha a intenção de atropelar o grupo.

"Temos o laudo de exame necroscópico que informa que o menino sofreu a desarticulação total da cabeça com a coluna vertebral em razão do forte impacto. Isso denota aí a grande velocidade que o Maturana imprimia no seu veículo. Nós temos prova exuberante no sentido de que ele jogou o carro na direção da vítima com o objetivo de atropelá-la e matá-la", afirma Nicolino.

Desde então, Maturana responde ao processo em liberdade e o júri popular chegou a ser agendado três vezes antes de ser realizado. Antes de a sentença ser declarada, duas testemunhas de defesa e três de acusação foram ouvidas em Ribeirão.



Rubem Falconi morreu atropelado há oito anos em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)

Fonte: g1 globo

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