Veja excelentes dicas de estudante que gabaritou matemática na prova do Enem

goo.gl/MY3DWY | A prova de matemática do Enem causa arrepios a muitos estudantes. Geralmente tida como a mais difícil das cinco, a própria teoria de resposta ao item (TRI) – o sofisticado cálculo que pontua as provas do Enem – demonstra isso: todos os anos, as notas mais altas atingidas pelos estudantes estão em matemática (esse ano, foi 991,5, no ano passado, foram incríveis 1008,3), o que significa que essa foi a prova em que a “régua” da TRI atingiu seu patamar mais alto.

Gabaritar essa prova não é nada fácil. Para Nicolas Yamakoshi, de 17 anos, acertar todas as questões foi uma tarefa de anos de esforço. “O meu preparo para o Enem começou já no início do ensino médio, mas me dediquei bem mais em 2016, no meu terceiro ano”, explica. O ex-estudante do sistema Ari de Sá já foi aprovado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que pretende cursar.

Apesar de se dedicar aos estudos há bastante tempo, Nicolas conta que decidiu focar no Enem no segundo semestre de 2016. “Optei pela biblioteca da escola como local de estudos. Passava a manhã assistindo às aulas e ficava até as 22h na escola, sempre estudando a matéria do dia, revisando os conteúdos atrasados, assistindo a alguma aula extra ou refazendo provas anteriores. Eu mantinha o objetivo de realizar um Enem a cada semana”, explica. Ele diz também que pegou leve nos fins de semana e dividiu bem os momentos de lazer e estudo.

Dicas de matemática

Nicolas não nega que matemática sempre foi uma facilidade, mas explica que, mais do que isso, o hábito de fazer um Enem por semana durante o ano de estudos foi um dos fatores decisivos para a pontuação máxima. “O que mais me ajudou foi a tranquilidade no dia da prova, que garanti por já ter experiência e familiaridade com o modelo das questões. Ganhei mais confiança e uma noção melhor do tempo para completar a prova”, explica.

Estratégias para ser bem sucedido no Enem

– Estudar por igual todas as matérias. Não deixar de lado as disciplinas em que já é bom

– Refazer o máximo possível de provas anteriores do Enem

– Criar uma estratégia de prova: qual resolver primeiro, quais assuntos priorizar

– Mapear as questões por nível de dificuldade e resolver, em ordem, as fáceis, médias e difíceis

– Reservar momentos de descanso ao longo do ano e relaxar na semana antes da prova

O hábito de fazer provas dos anos anteriores também ajuda porque o estudante recebe um retorno sobre seu desempenho e consegue medir os conteúdos que ainda precisam ser revisados e aqueles que já estão devidamente “afiados”.

Para ele, outro ponto fundamental é a criação de estratégias para otimizar sua pontuação. “É interessante pesquisar quais são os pesos atribuídos a cada área do conhecimento pelo Sisu no curso desejado”, diz Nicolas. Além disso, ele recomenda que se planeje muito bem a ordem de realização das provas no Enem, já que as áreas com peso maior devem ser priorizadas.

Outro método que ele menciona é mapear as questões e dividi-las entre fáceis e difíceis. Alguns professores denominam essa estratégia de “pega-varetas”. “Antes de começar, dê uma rápida lida nas provas inteiras, dividindo os problemas em ‘fáceis’, ‘medianos’ e ‘difíceis’ e, depois, realize-os em ordem de dificuldade para agilizar a realização da prova”, explica.

A estratégia também garante que as questões consideradas fáceis e médias sejam resolvidas antes das difíceis, garantindo a coerência nas respostas, que é muito importante para uma boa nota de acordo com a teoria de resposta ao item (TRI) – o método de correção utilizado pelo Enem.

A dica final – e não menos importante – de Nicolas é o descanso. “Fiz a divisão clara entre os momentos de estudo e os momentos de lazer, o que tornou o ano menos maçante e me manteve motivado ao longo desse ano de estudos ‘pesados’.”

Por Ana Lourenço
Fonte: guiadoestudante abril

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