Advogado é preso em flagrante por abuso sexual dentro de ônibus em Curitiba

goo.gl/k1AWBs | Um homem de 36 anos, que se identificou como advogado e funcionário do Banco do Brasil, foi preso em flagrante pela Guarda Municipal na manhã desta segunda-feira (17) no Terminal do Capão Raso, em Curitiba, por abuso sexual contra uma estudante de enfermagem de 28 anos.



O abuso foi flagrado por outros passageiros dentro de um ônibus do transporte público, da linha Araucária/Capão Raso.

A denúncia partiu dos passageiros que acionaram a Guarda Municipal. Um agente, que preferiu não ter o nome do revelado, afirmou que a vítima estava muito abalada.

Passageiro deu soco no suspeito

“Ela estava chorando bastante, estava bastante nervosa. Disse que o rapaz, com uma das mãos ele massageava o pênis e com a outra ele punha na perna dela e tentava chegar na virilha dela. Ela se afastava e ele continuava. E ele tentando, queria pegar nela. Aí teve um rapaz dentro do ônibus que viu, deu um soco no olho dele. Quando chegaram no Terminal do Capão Raso tiraram ela. Ela estava chorando muito”, conta.

O homem que socorreu a moça não foi identificado. O suspeito foi colocado em um banheiro para aguardar a chegada dos agentes do Grupamento de Motos do Bairro Portão. “Os funcionários do terminal colocaram ele dentro do banheiro e ficaram ali fora, não saíram até a guarnição chegar. Nós chegamos lá e assumimos a ocorrência”, afirma.

“Pegamos ele e levamos até o 8º Distrito Policial junto com a vítima. Quando o delegado chegou, achou melhor levar eles para a Delegacia da Mulher por ser um crime de violência contra a mulher”.

“Não aparenta (ter qualquer transtorno mental). Aparenta ser uma pessoa culta. Ele se identificou como advogado”.

De acordo com a Guarda Municipal, esse tipo de ocorrência é diária no transporte público. Apesar disso, com a conscientização das vítimas e apoio do poder público as denúncias também tem sido mais frequentes. “Graças às vítimas, que estão indo pra frente, estão representando (contra os agressores na delegacia). Graças a isso essas pessoas têm ficado presas e respondido a inquéritos”, relata.

Fonte: paranaportal uol

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