‘Veio para cima de mim e me deu um soco’, conta advogada agredida e sequestrada

goo.gl/7mWSMc | A polícia ainda não tem pistas do homem que agrediu, dopou e sequestrou uma advogada em Araguaína, norte do Tocantins. O crime aconteceu na terça-feira (18). A advogada de 27 anos contou que foi abordada e questionada a respeito de uma dívida. Depois, levou um soco e só foi encontrada três horas depois.

A advogada trabalha em um escritório no centro de Araguaína. Ela contou como foi abordada pelo homem.

“Eu tirei o meu veículo da garagem da minha casa, abri o portão e ele já chegou novamente. Aí eu perguntei: ‘O que você deseja?’ Ele falou: ‘Não, eu quero meu dinheiro’. Falei: ‘Que dinheiro’? Ele disse: ‘O meu dinheiro, eu quero o meu dinheiro de volta’. Eu falei: ‘Mas eu nem lhe conheço, não sei que dinheiro é esse que você quer’. Aí ele: ‘Ah, você não me conhece. Então vai conhecer agora’. Já veio para cima de mim e me deu um soco. Eu caí e desacordei. Quando eu dei por mim, ele já estava me segurando e foi levando para dentro do meu carro”.

A advogada ficou em poder do suspeito por mais de três horas. Ela foi abandonada perto da cidade de Piraquê, no norte do estado. A mulher contou que durante o percurso foi agredida por várias vezes. Ela disse ainda que há dois meses foi ameaçada por telefone.

Depois de pedir socorro, ela foi levada para o hospital. A Polícia Militar disse que o escritório foi revirado e não sabe dizer se algo foi revirado. “Fica a cargo da Polícia Civil fazer a investigação porque são muitas possibilidades desse tipo de atuação. O que eles fizeram foi tirá-la do local, reviraram o local e logo depois abandonaram. Além da agressão física que ela sofreu no momento por negar a existência do dinheiro, aparentemente não foi subtraído nada de valor do escritório”, explicou o capitão da PM, Tiago Nascimento.

Em nota, a OAB Tocantins manifestou repúdio pelo sequestro da advogada e ainda considerou o caso como uma intimidação à profissional, pelo fato do escritório da vítima ter sido revirado e nada ter sido levado. A OAB pede que o crime seja investigado.



Mulher foi encontrada ao lado do carro com com pernas e braços amarrados (Foto: PM/Divulgação)

Fonte: g1 globo

2/Comentários

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  1. Numa boa. Como essa instituição pode ter moral de repudiar essa ato. O que ela tem feito para auxiliar as pessoas que são lesadas por seu pares? Nada!

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  2. Meu nome é Valdinei Alves Egger e tenho um processo na comisso de Ética da OAB-MG de N.º 2996/14, cuja RÉ CONFESSA é a senhora #THAIS #PIMENTA #MOREIRA, conforme consta no TERMO DE CONFISSÃO DE DÍVIDA, assinado por ela, e anexado aos autos do processo, instaurado pela comissão de ética da OAB-MG.
    Neste instrumento de CONFISSÃO DE DÍVIDA a ré, advogada, assumiu que se apropriou, indevidamente, de valores a mim concedidos em razão das condenações proferidas nos processos: 0024.06.151.340-4; 0024.06.151.342-0 e 0024.06.151.341-2, onde atuou como minha procuradora.
    Muito me espanta é que esses órgãos não consigam citar essa “senhora”.
    Neste momento faço um apelo a essa instituição, e me conceder luz para tal situação.
    Essa morosidade na punição da profissional que envergonha a classe que os senhores representam, fortalece ainda mais a impunidade corporativista de advogados que deturpam a lei e a ordem moral que deveriam defender.
    Espero não ser mais uma vítima do sistema de impunidade e corrupção endêmica que fere a nossa nação.

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