'Não sou ruim', diz mãe após ser flagrada arrastando o filho autista pelas ruas; vídeo

goo.gl/BcVpLw | O autismo ou transtorno do espectro autista atinge diversas pessoas ao redor do mundo. Ele é é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro; eles são caracterizados pela dificuldade na comunicação e interação social, por exemplo.

Mulher é flagrada arrastando o filho pelas ruas:

Uma mãe chocou a internet ao ser filmada arrastando o próprio filho de quatro anos pelas ruas de Liverpool, na Inglaterra. A cena foi compartilhada por uma testemunha que ficou chocada com o que viu e compartilhou nas redes sociais. Inúmeras pessoas demonstraram revolta nos comentários.

Vídeo abaixo:


A mulher, que não quis se identificar, respondeu às criticas. Ela falou que as pessoas devem entender o que acontece antes de julgar; e que seu filho se recusou a sair do lugar antes do vídeo ser gravado:

“Meu filho tem autismo, ele tem colapsos e se joga no chão. O que estou fazendo nesse vídeo é a única maneira de fazê-lo se mover. Ele faz isso o tempo todo e não vai se levantar ou me deixa pega-lo. Ele simplesmente cai no chão.”

Ela se disse ofendida com os comentários de que seu filho era “um boneco de pano” e que ela se recusava a pegá-lo. Segundo ela, o menino foi diagnosticado com autismo quando tinha dois anos e reage mal à multidões:

“Não posso sair com muita frequência porque ele tem esses colapsos. Ele não gosta de grandes multidões e sempre que eu o demoro, ele pode ter um colapso. As pessoas não entendem o quão difícil é ter uma criança autista, especialmente quando são tão fortes. Ele me atacou antes e me derrubou, mas ele não sabe que está me machucando. Ele pode ser o mesmo com seus amigos. É muito estressante. Ele não é uma criança travessa, ele tem autismo e ele é muito amoroso. E as pessoas simplesmente me olham como se algo estivesse errado com ele.”, disse.

A polícia de Merseyside disse que estavam investigando o vídeo e irá apurar os acontecimento. O que achou da atitude da mãe?

Por Carol Guedes
Fonte: bestofweb.com.br

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