Morte de criança por demora de conseguir UTI revolta promotor de Justiça

goo.gl/SqBgZk | A morte de um recém-nascido em Peixoto de Azevedo (670 km de Cuiabá) por falta de uma UTI Neonatal no município provocou comoção no Estado.

A notícia veio ao conhecimento público após o promotor de Justiça do Ministério Público Estadual, Marcelo Beato, enviar um ofício, em forma de desabafo, ao procurador Paulo Prado, manifestando a não mais necessidade de exigir do Poder Judiciário obrigação de conseguir uma UTI Neonatal por causa da morte da criança.

Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso

No ofício, entregue nesta quarta-feira (28), o promotor comentou que quando foi buscar mais informações do bebê, identificado com Henry, o pai, disse que não haveria mais necessidade porque a criança já estava morta.
E digo desabafo, porque enquanto redigia este mesmo ofício pedindo a atuação extrajudicial de Vossa Excelência, recebi um comunicado curto, mas igualmente desconcertante, com os seguintes dizeres: ‘N precisa mais ele faleceu hoje de manhã'”, disse o promotor.
A mensagem comunicando a morte da criança foi enviada pelo pai, que desde o nascimento do seu filho, tentava conseguir uma UTI para tratar dos problemas respiratórios da criança.

Ainda de acordo com o ofício, a ventilação da criança vinha sendo feita por toda a equipe médica de forma manual, pois o Hospital Regional de Peixoto de Azevedo não dispunha de ventilador automatizado.

Por fim, Marcelo conclui que a criança não vai vivenciar a “transformação” que o Estado, segundo o promotor, propaga em suas campanhas publicitárias.
Henry, infelizmente, não pode vivenciar a “transformação” que esse Estado tanto propaga em suas campanhas publicitárias, abastecidas com milhões de reais oriundos do erário, mas sem recursos para adquirir um respirador automatizado ou providenciar a abertura de novos leitos de UTI NEONATAL”, conclui o promotor.
Leia a integra do ofício:  



Fonte: matogrossomais.com.br

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