http://goo.gl/uSYKOA | O advogado e professor da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro, Gabriel Lacerda, autor dos livros O Direito no Cinema, e Nazismo, Cinema e Direito, vai proferir, nesta sexta-feira, dia 7, às 11h, uma aula aberta de Direito e Cinema, na sede da instituição, em Botafogo. A aula será ministrada logo após a exibição do filme Sobral, o homem que não tinha preço.
Um dos fundadores da FGV Direito Rio, criada em 2007, Gabriel Lacerda escreveu os dois livros com o objetivo de instrumentalizar o ensino do direito através do cinema. “As aulas de Direito e Cinema foram pensadas para ser uma atividade complementar ao curso de direito. Nelas, os filmes são exibidos para serem discutidos com os alunos. Não para ensinar Direito, mas para mostrar como o Direito se relaciona com a sociedade”, diz. Esta é a proposta da aula desta sexta-feira, que será aberta ao público.
No livro O Direito no Cinema, o autor mostra como o cinema e o direito interagem, refletindo e transformando os valores sociais. Nesta obra, Lacerda resume 120 filmes relacionados a temas jurídicos, reúne materiais usados em classe sobre 20 desses filmes, com o enredo, frases e cenas de destaque, além de temas para reflexão. Entre os títulos analisados estão: Doze Homens e Uma Sentença, de William Friedkin, O Homem que fazia chover, de Francis Ford Coppola, Kramer versus Kramer, de Robert Benton, Erin Bronckovich, uma mulher de talento, de Steven Soderbergh, O Povo contra Larry Flynt, de Milos Forman, entre outros. Sobre os filmes baseados em fatos reais, Gabriel Lacerda inclui ainda dados sobre o que efetivamente ocorreu. "Nesses e em outros filmes, o cinema abre caminho para uma reflexão crítica sobre os limites do direito e sobre as dificuldades de adequar os sistemas normativos concretos às complexas realidades humanas atuais", diz.
Em Nazismo, Cinema e Direito, Gabriel Lacerda fornece um olhar jurídico em torno do material cinematográfico a respeito do regime nazista e faz um estudo sobre os textos legais que legitimaram o holocausto. “Há normas para tudo no nazismo. Toda aquela barbárie está documentada em textos jurídicos. O direito legitima ou finge que legitima as piores barbáries e o nazismo é exatamente isso”, diz Gabriel. "Com este livro espera-se, mais uma vez, poder colaborar para o aperfeiçoamento do ensino do direito pelo uso de ferramentas tecnológicas modernas", diz o autor. "E, talvez, contribuir para conhecer melhor e exorcizar mais eficazmente os horrores de uma era como a nazista".
Data: sexta-feira, dia 7/11/2014, às 11h
Entrada Franca
Local: Fundação Getulio Vargas, Praia de Botafogo, 190, sala 809
Livro: O Direito no Cinema
Autor: Gabriel Lacerda
Editora: FGV
Páginas: 299
Livro: Nazismo, Cinema e Direito
Autor: Gabriel Lacerda
Editora: FGV Direito Rio
Páginas: 154
Um dos fundadores da FGV Direito Rio, criada em 2007, Gabriel Lacerda escreveu os dois livros com o objetivo de instrumentalizar o ensino do direito através do cinema. “As aulas de Direito e Cinema foram pensadas para ser uma atividade complementar ao curso de direito. Nelas, os filmes são exibidos para serem discutidos com os alunos. Não para ensinar Direito, mas para mostrar como o Direito se relaciona com a sociedade”, diz. Esta é a proposta da aula desta sexta-feira, que será aberta ao público.
No livro O Direito no Cinema, o autor mostra como o cinema e o direito interagem, refletindo e transformando os valores sociais. Nesta obra, Lacerda resume 120 filmes relacionados a temas jurídicos, reúne materiais usados em classe sobre 20 desses filmes, com o enredo, frases e cenas de destaque, além de temas para reflexão. Entre os títulos analisados estão: Doze Homens e Uma Sentença, de William Friedkin, O Homem que fazia chover, de Francis Ford Coppola, Kramer versus Kramer, de Robert Benton, Erin Bronckovich, uma mulher de talento, de Steven Soderbergh, O Povo contra Larry Flynt, de Milos Forman, entre outros. Sobre os filmes baseados em fatos reais, Gabriel Lacerda inclui ainda dados sobre o que efetivamente ocorreu. "Nesses e em outros filmes, o cinema abre caminho para uma reflexão crítica sobre os limites do direito e sobre as dificuldades de adequar os sistemas normativos concretos às complexas realidades humanas atuais", diz.
Em Nazismo, Cinema e Direito, Gabriel Lacerda fornece um olhar jurídico em torno do material cinematográfico a respeito do regime nazista e faz um estudo sobre os textos legais que legitimaram o holocausto. “Há normas para tudo no nazismo. Toda aquela barbárie está documentada em textos jurídicos. O direito legitima ou finge que legitima as piores barbáries e o nazismo é exatamente isso”, diz Gabriel. "Com este livro espera-se, mais uma vez, poder colaborar para o aperfeiçoamento do ensino do direito pelo uso de ferramentas tecnológicas modernas", diz o autor. "E, talvez, contribuir para conhecer melhor e exorcizar mais eficazmente os horrores de uma era como a nazista".
Serviço
Aula aberta de Direito e CinemaData: sexta-feira, dia 7/11/2014, às 11h
Entrada Franca
Local: Fundação Getulio Vargas, Praia de Botafogo, 190, sala 809
Livro: O Direito no Cinema
Autor: Gabriel Lacerda
Editora: FGV
Páginas: 299
Livro: Nazismo, Cinema e Direito
Autor: Gabriel Lacerda
Editora: FGV Direito Rio
Páginas: 154