http://goo.gl/i0YV8Q | Após três anos e meio de estudos, o universitário Arlindo Lopes de Almeida Neto, de 21 anos abandonou o 7º período de direito em uma faculdade particular de Maceió para encarar o desafio de tentar passar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem ) e enfim começar a estudar para o curso que sempre teve vontade de fazer, a medicina. Desde pequeno ele se interessa pela área e procura se informar sobre tudo o que está relacionado a ela.
Questionado sobre sua decisão de abandonar o curso, ele relembra que escolheu a primeira formação pelo que chamou de imaturidade.
"Pensei que ia passar mais rápido no vestibular se fizesse direito. Na época, eu não queria ter que me dedicar muito aos estudos, mas o tempo foi passando e eu percebi que não dava mais. Já nem ia mais às aulas porque não suportava mais aquilo", diz o jovem.
Pouco tempo depois de perceber que não estava feliz estudando, ele tomou o que classifica como uma das decisões mais importantes da vida dele. A vontade de ser médico foi tão grande que ele resolveu se dedicar em tempo integral ao sonho e largou o antigo curso em dezembro do ano passado.
"Fui acompanhar meu padrasto quando ele foi fazer uma cirurgia de transplante de fígado em um hospital de Minas Gerais. Lá, eu vi os estudantes de medicina atrás dos médicos perguntando, questionando e correndo pelos corredores. Aquilo tocou em mim. Sabia que tinha que mudar para poder, no futuro, ter aquela rotina", explica.
Segundo Lopes, a família dele até comemorou a decisão. "Eles me apoiaram. Conversei [durante] meia hora com minha mãe sobre o assunto e ela ficou bastante contente e isso foi muito importante para eu continuar firme com meus planos", conta.
Mas entrar em medicina, um dos cursos mais disputados no país inteiro, não é fácil. O antigo estudante de direito não quer fazer o curso em uma faculdade particular e vai tentar as universidades federais de Alagoas e Pernambuco.
A rotina mudou. Ele deixou de lado as saídas com os amigos nos fins de semana e diminuiu as visitas à namorada.
"Tive que voltar a ver os assuntos do ensino médio que não via há um bom tempo. Me matriculei em vários cursinhos de pré-vestibular e nas hora livres estudo em casa, resolvendo as apostilas de exercícios. Meus amigos entenderam e até o meu namoro melhorou", afirma o jovem.
O estudante avalia que é importante a busca pela realização pessoal, apesar das decisões importantes que precisam ser tomadas até alcançar o objetivo.
"Estudo com gente de 40, 50 anos. A gente não pode desistir do sonho. Posso tentar medicina por três anos até, mas tenho certeza que é isso que eu vou fazer. Antes de escolher um curso, eu indico à pessoa pensar bem no que tem afinidade e também no campo de atuação. É preciso juntar o útil ao agradável", finaliza.
Fonte: g1.globo.com
Questionado sobre sua decisão de abandonar o curso, ele relembra que escolheu a primeira formação pelo que chamou de imaturidade.
"Pensei que ia passar mais rápido no vestibular se fizesse direito. Na época, eu não queria ter que me dedicar muito aos estudos, mas o tempo foi passando e eu percebi que não dava mais. Já nem ia mais às aulas porque não suportava mais aquilo", diz o jovem.
Pouco tempo depois de perceber que não estava feliz estudando, ele tomou o que classifica como uma das decisões mais importantes da vida dele. A vontade de ser médico foi tão grande que ele resolveu se dedicar em tempo integral ao sonho e largou o antigo curso em dezembro do ano passado.
"Fui acompanhar meu padrasto quando ele foi fazer uma cirurgia de transplante de fígado em um hospital de Minas Gerais. Lá, eu vi os estudantes de medicina atrás dos médicos perguntando, questionando e correndo pelos corredores. Aquilo tocou em mim. Sabia que tinha que mudar para poder, no futuro, ter aquela rotina", explica.
Segundo Lopes, a família dele até comemorou a decisão. "Eles me apoiaram. Conversei [durante] meia hora com minha mãe sobre o assunto e ela ficou bastante contente e isso foi muito importante para eu continuar firme com meus planos", conta.
Mas entrar em medicina, um dos cursos mais disputados no país inteiro, não é fácil. O antigo estudante de direito não quer fazer o curso em uma faculdade particular e vai tentar as universidades federais de Alagoas e Pernambuco.
A rotina mudou. Ele deixou de lado as saídas com os amigos nos fins de semana e diminuiu as visitas à namorada.
"Tive que voltar a ver os assuntos do ensino médio que não via há um bom tempo. Me matriculei em vários cursinhos de pré-vestibular e nas hora livres estudo em casa, resolvendo as apostilas de exercícios. Meus amigos entenderam e até o meu namoro melhorou", afirma o jovem.
O estudante avalia que é importante a busca pela realização pessoal, apesar das decisões importantes que precisam ser tomadas até alcançar o objetivo.
"Estudo com gente de 40, 50 anos. A gente não pode desistir do sonho. Posso tentar medicina por três anos até, mas tenho certeza que é isso que eu vou fazer. Antes de escolher um curso, eu indico à pessoa pensar bem no que tem afinidade e também no campo de atuação. É preciso juntar o útil ao agradável", finaliza.
Fonte: g1.globo.com