http://goo.gl/tM2S2b | A Justiça de Limeira (SP) condenou o advogado Cassius Haddad e um ex-policial militar, que teriam planejado a morte de um promotor público da cidade, a 184 de prisão. O assassinato nunca aconteceu, e os suspeitos acabaram presos em abril e maio por crime de coação após o Ministério Público interceptar e-mails trocados entre eles. A decisão foi do juiz Rogério Danna Chaib, da 1ª Vara Criminal da cidade. A defesa acusados deve recorrer no Tribunal de Justiça de São Paulo. Os dois homens aguardam julgamento em regime fechado.
De acordo com a defesa de Haddad, a sentença emitida na última sexta-feira (12) aponta que os dois suspeitos cometeram crime de coação e que a pena para esse tipo de delito é de um a quatro anos de reclusão. A sentença deles chegou a 184 anos devido ao número de e-mails trocados. Foram 46 mensagens. O juiz multiplicou por quatro a quantidade de ameaças e chegou à pena, segundo o advogado de Haddad.
Até o julgamento dos recursos que devem ser apresentado, os dois suspeitos permanecerão presos. Haddad está em uma cela especial no Batalhão da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) da Polícia Militar, em São Paulo (SP). Ele foi transferido para o local, onde há melhor estrutura e instalações à pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Limeira.
O ex-policial militar está preso na Penitenciária de Tremembé (SP). A reportagem não conseguiu entrar em contato com os advogados do ex-policial durante a manhã desta quarta-feira (17) para que a defesa se posicionasse sobre o caso.
Haddad foi preso no dia 30 de abril às 6h no apartamento onde vivia com a esposa, no Centro de Limeira. No mesmo dia foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. As investigações foram coordenadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
No dia 6 de maio, o ex-policial militar de 39 anos, que trabalhava como jornalista, também foi preso em uma chácara em Artur Nogueira (SP). Ele também é suspeito de participar do plano para matar autoridades e um promotor. O processo segue em segredo de Justiça.
Em abril de 2013, o advogado já havia sido proibido pela Justiça de acessar redes sociais na internet, pois era processado criminalmente pelo MP por ofender Bevilacqua pela rede mundial de computadores.
O pedido de transferência afirmava que a cela onde Haddad estava "não era condizente com as prerrogativas descritas na Lei 8.906 (Estatuto da Advocacia)". Ainda segundo o documento, o local "não é provido de energia elétrica, água potável, chuveiro elétrico, bem como acomodações condignas".
Fonte: g1.globo.com
De acordo com a defesa de Haddad, a sentença emitida na última sexta-feira (12) aponta que os dois suspeitos cometeram crime de coação e que a pena para esse tipo de delito é de um a quatro anos de reclusão. A sentença deles chegou a 184 anos devido ao número de e-mails trocados. Foram 46 mensagens. O juiz multiplicou por quatro a quantidade de ameaças e chegou à pena, segundo o advogado de Haddad.
Até o julgamento dos recursos que devem ser apresentado, os dois suspeitos permanecerão presos. Haddad está em uma cela especial no Batalhão da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) da Polícia Militar, em São Paulo (SP). Ele foi transferido para o local, onde há melhor estrutura e instalações à pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Limeira.
O ex-policial militar está preso na Penitenciária de Tremembé (SP). A reportagem não conseguiu entrar em contato com os advogados do ex-policial durante a manhã desta quarta-feira (17) para que a defesa se posicionasse sobre o caso.
O caso
O Ministério Público (MP) iniciou a investigação, que culminou na prisão do advogado e do ex-policial militar em agosto de 2013, quando foram interceptados e-mails de supostas ameaças de morte a autoridades e a um promotor da cidade. As mensagens anônimas, segundo o MP, eram enviadas ao menos duas vezes por semana por meio de contas hospedadas em provedores estrangeiros, principalmente da Europa, o que impedia o rastreamento.Haddad foi preso no dia 30 de abril às 6h no apartamento onde vivia com a esposa, no Centro de Limeira. No mesmo dia foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. As investigações foram coordenadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
No dia 6 de maio, o ex-policial militar de 39 anos, que trabalhava como jornalista, também foi preso em uma chácara em Artur Nogueira (SP). Ele também é suspeito de participar do plano para matar autoridades e um promotor. O processo segue em segredo de Justiça.
Sentenças judiciais de Haddad
Em abril, Haddad foi condenado pela Justiça a pagar indenização de R$ 26 mil por dano moral e a remover publicações de sua autoria na internet que citavam o promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, que atua na cidade e região.Em abril de 2013, o advogado já havia sido proibido pela Justiça de acessar redes sociais na internet, pois era processado criminalmente pelo MP por ofender Bevilacqua pela rede mundial de computadores.
Mudança de local
No dia 5 de maio, o advogado de defesa de Cassius Haddad disse que, pela legislação, os advogados têm direito de permanecer presos em sala de estado maior, que não possui grades e estão em melhores condições.O pedido de transferência afirmava que a cela onde Haddad estava "não era condizente com as prerrogativas descritas na Lei 8.906 (Estatuto da Advocacia)". Ainda segundo o documento, o local "não é provido de energia elétrica, água potável, chuveiro elétrico, bem como acomodações condignas".
Fonte: g1.globo.com
