http://goo.gl/RNnDG1 | A mobilidade urbana é algo que tem preocupado os gestores, principalmente das grandes cidades, visto que a locomoção nos centros urbanos está mais difícil a cada dia. Com a intenção de sanar tais problemas, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aplicará na cidade de Valparaíso de Goiás, que fica na região do Entorno do Distrito Federal e distante cerca de 190 km de Goiânia, o programa Smart Mobility, do Instituto de Pesquisa em Transporte da Universidade de Michigan (EUA). Na última segunda-feira, 05, a CNM se reuniu com a prefeita de Valparaíso, Lucimar Nascimento, e com o grupo Smart, em Brasília, para apresentação do projeto.
De acordo com a assessoria de comunicação da CNM, o objetivo do programa Smart Mobility – em um primeiro momento – é auxiliar o município a identificar as ferramentas e atores locais que poderão contribuir para ações imediatas de mobilidade urbana. “Futuramente, a metodologia será implantada em maior escala para o desenvolvimento do plano municipal de mobilidade”, informa.
Para a CNM, os municípios brasileiros necessitam discutir os desafios enfrentados na implementação das políticas públicas de mobilidade propostas pelo governo. A legislação federal determina que, até este ano, cidades com mais de 20 mil habitantes elaborem seus Planos de Mobilidade. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 10% dos 1.720 Municípios que se enquadram na exigência possuem o plano.
A metodologia do programa promove a identificação e o engajamento das pessoas do próprio município em atividades que resultem em soluções de integração dos diversos modos de transporte, serviços, tecnologias e infraestruturas, e a distribuição adequada dos sistemas de transporte a partir de vários pontos da cidade e suas potencialidades. Além de soluções de ponto a ponto para a região, o projeto prevê a integração dos meios de transporte e serviços, a otimização dos sistemas, a adoção de tecnologias, além da conexão entre os projetistas urbanos, os engenheiros, as autoridades das cidades, os líderes das empresas, os inovadores, os empresários, os líderes comunitários e sociedade civil e os pesquisadores para mapear e transformar a infraestrutura baseada nas necessidades e nos pontos fortes locais e regionais e nas oportunidades do mercado global.
Não se trata somente de discutir melhorias de transporte, mas das formas de acesso, questões relacionadas a sustentabilidade e ao meio ambiente, além da integração do uso inteligente das novas tecnologias. Para o grupo Smart, na medida em que o mundo se urbaniza, com as limitações econômicas, ambientais e de espaço, não apenas o poder público deve ser responsável em destacar medidas para mobilidade urbana, mas a sociedade como um todo.
Conforme o grupo Smart, cada cidade tem um foco diferente – Bangalore está ligando uma variedade de opções a seu novo sistema de metrô e ao aeroporto; Cochin está lançando um mega-centro multimodal principal (que inclui barcos e riquixás motorizados), que, eventualmente, será conectado a uma grade completa, e Mumbai enfatiza as áreas de pedestres para lidar com problemas de acesso e de justiça.
Naquela época, meados da década de 1990, a iniciativa Movendo a Economia da cidade de Toronto (MTE) buscava exemplos de cidades que integraram, de modo bem-sucedido, as modalidades de transporte, os serviços e as tecnologias de ponto a ponto, mantendo em mente o usuário. Eric Britton da EcoPlan, em Paris, encaminhou os responsáveis pela iniciativa para Michael Glotz Richter. Inspirada e impressionada, a MTE começou a identificar oportunidades para adaptar e testar os “mobil puncts”, que foi traduzido para “Redes Centrais da Nova Mobilidade” para a aplicação em Toronto.
Outra inovação da MTE, estabelecida como prioridade no novo plano regional de Toronto, é o desenvolvimento do grupo de indústrias do Transporte Sustentável (ou a Nova Mobilidade). Esse apoio regional do governo para o desenvolvimento, a inovação, o desenvolvimento econômico e a consequente criação de empregos dos empreendimentos da Nova Mobilidade capitalizou os trabalhos iniciais da MTE na área.
Fonte: dm.com.br
De acordo com a assessoria de comunicação da CNM, o objetivo do programa Smart Mobility – em um primeiro momento – é auxiliar o município a identificar as ferramentas e atores locais que poderão contribuir para ações imediatas de mobilidade urbana. “Futuramente, a metodologia será implantada em maior escala para o desenvolvimento do plano municipal de mobilidade”, informa.
Para a CNM, os municípios brasileiros necessitam discutir os desafios enfrentados na implementação das políticas públicas de mobilidade propostas pelo governo. A legislação federal determina que, até este ano, cidades com mais de 20 mil habitantes elaborem seus Planos de Mobilidade. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 10% dos 1.720 Municípios que se enquadram na exigência possuem o plano.
A metodologia do programa promove a identificação e o engajamento das pessoas do próprio município em atividades que resultem em soluções de integração dos diversos modos de transporte, serviços, tecnologias e infraestruturas, e a distribuição adequada dos sistemas de transporte a partir de vários pontos da cidade e suas potencialidades. Além de soluções de ponto a ponto para a região, o projeto prevê a integração dos meios de transporte e serviços, a otimização dos sistemas, a adoção de tecnologias, além da conexão entre os projetistas urbanos, os engenheiros, as autoridades das cidades, os líderes das empresas, os inovadores, os empresários, os líderes comunitários e sociedade civil e os pesquisadores para mapear e transformar a infraestrutura baseada nas necessidades e nos pontos fortes locais e regionais e nas oportunidades do mercado global.
Não se trata somente de discutir melhorias de transporte, mas das formas de acesso, questões relacionadas a sustentabilidade e ao meio ambiente, além da integração do uso inteligente das novas tecnologias. Para o grupo Smart, na medida em que o mundo se urbaniza, com as limitações econômicas, ambientais e de espaço, não apenas o poder público deve ser responsável em destacar medidas para mobilidade urbana, mas a sociedade como um todo.
Integração
Patrocinado pela Ford Motor Company, desde 2005, o projeto já foi implantando em outras partes do mundo, como Índia, África do Sul, Estados Unidos e América Central. O intuito do programa é implantar Redes Centrais da Nova Mobilidade, que busca ligar todos os tipos de transportes – metrô, ônibus, bicicleta, avião, etc – com as tecnologias. De acordo com o grupo Smart, a primeira exploração das Redes Centrais da Nova Mobilidade, em modalidade de colaboração, aconteceu em Bangalore, na Índia, como resposta aos desafios urbanos, ao crescimento econômico rápido e ao aumento da disparidade social. O trabalho iniciado em Bangalore continuou em Chennai e, então, em Cochin, e agora está em Mumbai.Conforme o grupo Smart, cada cidade tem um foco diferente – Bangalore está ligando uma variedade de opções a seu novo sistema de metrô e ao aeroporto; Cochin está lançando um mega-centro multimodal principal (que inclui barcos e riquixás motorizados), que, eventualmente, será conectado a uma grade completa, e Mumbai enfatiza as áreas de pedestres para lidar com problemas de acesso e de justiça.
Redes Centrais da Nova Mobilidade
A ideia de Redes Centrais da Nova Mobilidade começou com Michael Glotz-Richter em Bremen, Alemanha, em meados da década de 1990. Na cidade de Bremen, foram estabelecidos “Mobil Puncts” para a conexão de trânsito, serviços de táxis e as conveniências de bicicletas com a nova rede de cooperativa de carros que havia sido desenvolvida (Câmbio). Então, esses serviços foram interligados por um cartão de passagem multimodal, chamado de “Egg Laying Wool Milk Sow”, significando algo que une muitos elementos díspares de um modo positivo. Finalmente, estabeleceram um sistema de determinação de rotas multimodais em quiosques eletrônicos.Naquela época, meados da década de 1990, a iniciativa Movendo a Economia da cidade de Toronto (MTE) buscava exemplos de cidades que integraram, de modo bem-sucedido, as modalidades de transporte, os serviços e as tecnologias de ponto a ponto, mantendo em mente o usuário. Eric Britton da EcoPlan, em Paris, encaminhou os responsáveis pela iniciativa para Michael Glotz Richter. Inspirada e impressionada, a MTE começou a identificar oportunidades para adaptar e testar os “mobil puncts”, que foi traduzido para “Redes Centrais da Nova Mobilidade” para a aplicação em Toronto.
Outra inovação da MTE, estabelecida como prioridade no novo plano regional de Toronto, é o desenvolvimento do grupo de indústrias do Transporte Sustentável (ou a Nova Mobilidade). Esse apoio regional do governo para o desenvolvimento, a inovação, o desenvolvimento econômico e a consequente criação de empregos dos empreendimentos da Nova Mobilidade capitalizou os trabalhos iniciais da MTE na área.
Fonte: dm.com.br
