http://goo.gl/R2r8H2 | Dois dos quatro advogados suspeitos de aplicarem golpe em pescadores vítimas de acidentes ambientais no litoral do Paraná se entregaram à polícia nesta quarta-feira (18), no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF).
A Justiça decretou a prisão de oito pessoas acusadas de formação de quadrilha e corrupção em processos judiciais que envolvem pescadores. Entre os acusados pelo Ministério Público (MP) estão quatro advogados, além de funcionários do Cartório Cível de Antonina, no litoral paranaense.
Segundo o Ministério Público (MP), os advogados captavam clientes entre os pescadores prejudicados por acidentes ambientais em Antonina. As investigações apontaram que os advogados pagavam propina a funcionários do cartório para que eles manipulassem o andamento dos processos de interesse do escritório, que atende a 1,2 mil pescadores.
Além das acusações de formação de quadrilha e corrupção, o MP investiga ainda se os advogados retiveram valores de indenizações que seriam destinados aos pescadores, e se houve lavagem de dinheiro.
Imagens exclusivas obtidas pela RPC mostram os documentos que foram enterrados no pátio do Fórum de Antonina. A tentativa de esconder os documentos inspirou o nome da ação do Ministério Público, com apoio da Polícia Federal, na semana passada, chamada de Operação Barreado.
Segundo o Ministério Público Estadual, os advogados Fabiano Neves Nacieywski, Heroldes Bahr Neto e Saulo Bonat de Mello eram os líderes da quadrilha que agia dentro do Fórum da cidade. Na denúncia encaminhada à Justiça, o MP afirma que os funcionários do Fórum, em benefício da organização criminosa, enterravam petições, procurações e documentos diversos – todos originais –, que deveriam ter sido juntados nos processos, em prejuízo de pescadores, advogados e da própria Justiça.
De acordo com a investigação, os funcionários também agilizavam o andamento dos processos para sacar o dinheiro dos pescadores, conforme o interesse dos advogados.
Os advogados são suspeitos de pagar propina para servidores do Fórum. O pagamento de propina, conforme o Ministério Público, fazia parte do projeto Petrobras, idealizado, segundo a denúncia, pela sociedade de advogados Bahr, Neves e Mello.
O ex-escrivão da Comarca de Antonina foi preso na sexta-feira (13), dia em que a operação foi deflagrada. Ele e um funcionário do cartório estão na carceragem da Polícia Federal em Paranaguá, no litoral do estado.
Também estão presas duas irmãs do funcionário do cartório. Uma delas também era funcionária do cartório, e a outra era contratada pelo escritório Bahr Neves e Mello, mas atuava dentro do Fórum de Antonina.
Fabiano Neves e Saulo Bonat de Melo se entregaram nesta tarde à polícia. Outros dois advogados, Heroldes Bahr Neto e Kleber Vieira, continuam foragidos.
O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que defende Fabianos Neves e Saulo Bonat de Melo, disse que o escritório só vai se manifestar nos autos do processo para demonstrar, segundo ele, a arbitrariedade cometida contra os clientes. O advogado Marlus Arns, que defende os dois foragidos, também foi procurado, mas não retornou às ligações.
Fonte: g1.globo.com
A Justiça decretou a prisão de oito pessoas acusadas de formação de quadrilha e corrupção em processos judiciais que envolvem pescadores. Entre os acusados pelo Ministério Público (MP) estão quatro advogados, além de funcionários do Cartório Cível de Antonina, no litoral paranaense.
Segundo o Ministério Público (MP), os advogados captavam clientes entre os pescadores prejudicados por acidentes ambientais em Antonina. As investigações apontaram que os advogados pagavam propina a funcionários do cartório para que eles manipulassem o andamento dos processos de interesse do escritório, que atende a 1,2 mil pescadores.
Além das acusações de formação de quadrilha e corrupção, o MP investiga ainda se os advogados retiveram valores de indenizações que seriam destinados aos pescadores, e se houve lavagem de dinheiro.
Imagens exclusivas obtidas pela RPC mostram os documentos que foram enterrados no pátio do Fórum de Antonina. A tentativa de esconder os documentos inspirou o nome da ação do Ministério Público, com apoio da Polícia Federal, na semana passada, chamada de Operação Barreado.
Segundo o Ministério Público Estadual, os advogados Fabiano Neves Nacieywski, Heroldes Bahr Neto e Saulo Bonat de Mello eram os líderes da quadrilha que agia dentro do Fórum da cidade. Na denúncia encaminhada à Justiça, o MP afirma que os funcionários do Fórum, em benefício da organização criminosa, enterravam petições, procurações e documentos diversos – todos originais –, que deveriam ter sido juntados nos processos, em prejuízo de pescadores, advogados e da própria Justiça.
De acordo com a investigação, os funcionários também agilizavam o andamento dos processos para sacar o dinheiro dos pescadores, conforme o interesse dos advogados.
Os advogados são suspeitos de pagar propina para servidores do Fórum. O pagamento de propina, conforme o Ministério Público, fazia parte do projeto Petrobras, idealizado, segundo a denúncia, pela sociedade de advogados Bahr, Neves e Mello.
O ex-escrivão da Comarca de Antonina foi preso na sexta-feira (13), dia em que a operação foi deflagrada. Ele e um funcionário do cartório estão na carceragem da Polícia Federal em Paranaguá, no litoral do estado.
Também estão presas duas irmãs do funcionário do cartório. Uma delas também era funcionária do cartório, e a outra era contratada pelo escritório Bahr Neves e Mello, mas atuava dentro do Fórum de Antonina.
Fabiano Neves e Saulo Bonat de Melo se entregaram nesta tarde à polícia. Outros dois advogados, Heroldes Bahr Neto e Kleber Vieira, continuam foragidos.
O advogado Rodrigo Sanchez Rios, que defende Fabianos Neves e Saulo Bonat de Melo, disse que o escritório só vai se manifestar nos autos do processo para demonstrar, segundo ele, a arbitrariedade cometida contra os clientes. O advogado Marlus Arns, que defende os dois foragidos, também foi procurado, mas não retornou às ligações.
Fonte: g1.globo.com