http://goo.gl/JyMQnO | Os irmãos Alex Alves Ferrari, de 37 anos, e Alan Alves Ribeiro, 36, foram presos, na terça-feira (3), suspeitos de usarem documentos falsos para obter financiamentos e aplicar golpes. Segundo a Polícia Civil, os homens, que são advogados, cometiam os crimes há 17 anos e contavam com a ajuda das mulheres. O prejuízo estimado é de R$ 6 milhões.
Ao G1, a defesa dos suspeitos alegou que eles realmente cometeram fraudes, mas entre 1998 e 2007. Segundo o advogado José Batista, os clientes já responderam por alguns dos crimes relatados e, os demais, já prescreveram.
Os irmãos eram investigados desde julho do ano passado. Segundo a responsável pelo inquérito, a delegada Mayana Rezende, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), a polícia chegou ao nome dos suspeitos após a prisão de uma mulher por estelionato, em julho do ano passado.
A mulher confessou à polícia que os documentos falsos que usava foram confeccionados pelos advogados. Ela responde ao processo em liberdade.
De acordo com a investigação, cada um dos irmãos possui 15 CPFs falsos. Além disso, Alan possui 10 carteiras de identidades falsificadas e Alex, 8. “Eles mesmos falsificavam certidões de nascimento e de casamento, iam ao Instituto de Identificação e conseguiam os RGs ideologicamente falsos”, explicou Rezende. Alguns dos documentos eram totalmente falsificados.
De acordo com a delegada, foram encontrados registros falsos nos nomes das ex-mulheres de Alex. Como a primeira delas morreu, a polícia conseguiu mandados de prisão temporária para as outras duas.
A mulher do segundo casamento, que tem nome de Janete Leite Ribeiro, está em Portugal. Já em relação à última, a polícia possui apenas a foto dela, já que o nome que ela usou para se casar é falso, o que dificulta a prisão.
Os irmãos tinham passagens pela polícia pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsificação de documentos e furto qualificado. Eles foram presos nas casas em que moram, em Goiânia, onde foram encontrados registros falsos.
Conforme a delegada, Alex ainda apresentou, no momento em que os policiais o abordaram, carteira de identidade com o sobrenome Ferrari, que é falso. Ele também possuía um carro VW Gol com documentação falsa. No entanto, a defesa alegou que o problema no automóvel ocorreu com o despachante.
A polícia estima que os crimes somam um prejuízo de R$ 6 milhões a bancos e empresas. Entretanto, a maior parte do dinheiro foi gasta. “Depois que eles conseguiam aplicar os golpes, eles gastavam. Então, eles não ostetam riqueza. Geralmente esse dinheiro que vem fácil, acaba facíl”, afirma Rezende.
De acordo com a delegada, Alex possui dois apartamentos pequenos, terrenos, um carro, a sede do escritório em Aparecida de Goiânia e uma casa em Goiânia. Já Alan possui apenas uma casa na capital.
A investigação do caso continua, pois a delegada apura se mais pessoas participavam dos golpes. Ela acredita que os irmãos serão indiciados por estelionato, formação de quadrilha, falsificação de documento público, uso de documento público, falsificação ideológica e uso de documento falso.
Fonte: g1.globo.com
Ao G1, a defesa dos suspeitos alegou que eles realmente cometeram fraudes, mas entre 1998 e 2007. Segundo o advogado José Batista, os clientes já responderam por alguns dos crimes relatados e, os demais, já prescreveram.
Os irmãos eram investigados desde julho do ano passado. Segundo a responsável pelo inquérito, a delegada Mayana Rezende, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), a polícia chegou ao nome dos suspeitos após a prisão de uma mulher por estelionato, em julho do ano passado.
A mulher confessou à polícia que os documentos falsos que usava foram confeccionados pelos advogados. Ela responde ao processo em liberdade.
De acordo com a investigação, cada um dos irmãos possui 15 CPFs falsos. Além disso, Alan possui 10 carteiras de identidades falsificadas e Alex, 8. “Eles mesmos falsificavam certidões de nascimento e de casamento, iam ao Instituto de Identificação e conseguiam os RGs ideologicamente falsos”, explicou Rezende. Alguns dos documentos eram totalmente falsificados.
Casamentos forjados
Alex chegou a se casar três vezes. Segundo a delegada, as uniões eram forjadas e serviam para facilitar a falsificação. A última mulher com quem o advogado se uniu usou o nome falso de Ana Maria Ferrari para se casar e, um ano depois, se separou.De acordo com a delegada, foram encontrados registros falsos nos nomes das ex-mulheres de Alex. Como a primeira delas morreu, a polícia conseguiu mandados de prisão temporária para as outras duas.
A mulher do segundo casamento, que tem nome de Janete Leite Ribeiro, está em Portugal. Já em relação à última, a polícia possui apenas a foto dela, já que o nome que ela usou para se casar é falso, o que dificulta a prisão.
Os irmãos tinham passagens pela polícia pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsificação de documentos e furto qualificado. Eles foram presos nas casas em que moram, em Goiânia, onde foram encontrados registros falsos.
Conforme a delegada, Alex ainda apresentou, no momento em que os policiais o abordaram, carteira de identidade com o sobrenome Ferrari, que é falso. Ele também possuía um carro VW Gol com documentação falsa. No entanto, a defesa alegou que o problema no automóvel ocorreu com o despachante.
Golpes
Rezende afirma que os irmãos aplicaram vários golpes, mas não soube calcular quantos. ”Eram golpes variados. Eles abriam contas bancárias, que viabilizava, cartões, cheques, financiamentos de carros. Eles abriam empresas e usavam o nome para aplicar golpes também, são infinitas as possibilidades”, relata.A polícia estima que os crimes somam um prejuízo de R$ 6 milhões a bancos e empresas. Entretanto, a maior parte do dinheiro foi gasta. “Depois que eles conseguiam aplicar os golpes, eles gastavam. Então, eles não ostetam riqueza. Geralmente esse dinheiro que vem fácil, acaba facíl”, afirma Rezende.
De acordo com a delegada, Alex possui dois apartamentos pequenos, terrenos, um carro, a sede do escritório em Aparecida de Goiânia e uma casa em Goiânia. Já Alan possui apenas uma casa na capital.
A investigação do caso continua, pois a delegada apura se mais pessoas participavam dos golpes. Ela acredita que os irmãos serão indiciados por estelionato, formação de quadrilha, falsificação de documento público, uso de documento público, falsificação ideológica e uso de documento falso.
Fonte: g1.globo.com