Juiz Sérgio Moro ouve mais quatro réus na operação Lava Jato

http://goo.gl/F8g270 | A Justiça Federal interrogou quatro réus do processo que apura denúncias de pagamento de propina na área internacional da Petrobras.

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o operador Fernando Baiano alegaram cerceamento de defesa e permaneceram em silêncio durante o interrogatório. Cerveró é acusado por delatores de ter recebido US$ 40 milhões para favorecer a empresa Samsung na contratação de navios sonda. Fernando Baiano é apontado como o intermediário do pagamento de propina ao PMDB.

O advogado do doleiro Alberto Youssef informou que o cliente confirmou as acusações feitas na delação premiada sobre o pagamento de propina a políticos e ex-diretores da Petrobras. Outro delator, o consultor da Toyo Setal, Júlio Camargo também prestou depoimento.

Em outra frente de investigação, a OAS se recusou a entregar documentos à Justiça Federal de Curitiba. O juiz Sérgio Moro tinha pedido à empreiteira relatórios que explicassem os pagamentos para a JD Assessoria, empresa de consultoria do ex-ministro José Dirceu.

O Ministério Público afirmou, com base na quebra de sigilo da JD, que a consultoria recebeu mais de R$ 2 milhões da OAS. Os procuradores suspeitam que os contratos foram simulados para esconder o pagamento de propina.

A defesa da OAS informou que não vai entregar os documentos porque o juiz Sérgio Moro já usou informações cedidas pela empresa para prender e processar seus executivos. E que só irão apresentar as informações caso o juiz garanta que não usará os documentos para decretar novas prisões. O juiz Sérgio Moro informou que só irá se manifestar no processo.

A JD Consultoria reafirmou que o objetivo do contrato com a OAS era prospectar negócios no exterior - e que não teve nenhuma relação com a Petrobras. A divisão da Samsung citada na operação Lava Jato não tem representantes no Brasil.

Fonte: G1

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