Campanha defende 'direito de ser esquecido' para crianças e adolescentes

http://goo.gl/1RONGx | Uma campanha na Grã-Bretanha propõe que crianças e adolescentes tenham a possibilidade de editar ou deletar conteúdos considerados inapropriados ou que tenham ficado obsoletos, mesmo que elas tenham sido autoras de tais publicações. As informações são do site da BBC.

Batizada de iRights, a iniciativa vai de encontro ao “direito de ser esquecido” aprovado pela Corte Europeia, que dá aos cidadãos europeus o direito de solicitar a exclusão de arquivos digitais dos resultados de busca.

A decisão da justiça europeia afirmava que o Google e outras ferramentas de busca deveriam considerar com cuidado se as informações que as pessoas pediam para remover eram irrelevantes ou desatualizadas, excluindo assim a possibilidade de remoção de conteúdo que possa ser de interesse público.

No caso do iRights, o projeto visa proteger jovens de até 18 anos da super exposição a qual se submetem em tempos de selfies e redes sociais.  A campanha recebeu apoio do Ministério de Segurança na Internet britânico.

Em entrevista à BBC, uma das coordenadoras do iRights, Beeban Kidron, defende que é “profundamente injusto” que menores e jovens que passam por tantas mudanças sociais e de desenvolvimento sejam julgados depois por coisas que fizeram quando tinham 14 anos.

"Experimentação pessoal é uma parte essencial do desenvolvimento na infância, mas a internet nunca esquece e nunca corrige”, defendeu Kidron.

No entanto, a campanha não informa detalhes técnicos de como poderia eliminar as pegadas digitais de internautas adolescentes.  Criar um botão “delete” ou uma “lixeira visível” para publicações, por exemplo, não é de natureza tão simples.

Fonte: idgnow.com.br
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