http://goo.gl/iCTlKj | O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou há pouco no STF a denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o senador e ex-presidente da República Fernando Collor.
Outra denunciada é a ex-deputada Federal Solange Almeida por ter participado de pressão pelo pagamento de valores retidos, incorrendo em corrupção passiva.
Cunha é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter supostamente recebido propina no valor de pelo menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012.
No caso de Collor, as investigações indicam que o parlamentar recebeu R$ 26 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, por meio de um esquema de lavagem de dinheiro por contratos firmados na BR Distribuidora.
A partir de dois contratos de comissionamento entre a Samsung e a empresa Piemonte, de Júlio Camargo, saíram as propinas a Cunha, Baiano, e ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. A Samsung teria pago, no exterior, US$ 40,3 mi a Camargo, que repassou parte destes valores. Cunha teria ocultado e dissimulado o recebimento dos valores no exterior em contas de empresas offshore e por meio de empresas de fachada.
Em determinado momento, a Samsung deixou de pagar as comissões, inviabilizando o repasse da propina aos destinatários. Com isso, Eduardo Cunha passou a pressionar o retorno do pagamento das propinas, valendo-se de dois requerimentos perante a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, que foram formulados pela então deputada Solange Almeida, em julho de 2011.
Segundo Janot, Solange Almeida tinha ciência de que os requerimentos seriam formulados com desvio de finalidade e abuso da prerrogativa de fiscalização inerente ao mandato popular, para obtenção de vantagem indevida.
Confira a íntegra da denúncia contra Cunha.
Parte do dinheiro desviado da distribuidora teria sido usado por Fernando Collor para a compra de carros de luxo em nome de empresas de fachada.
Em julho, a Polícia Federal apreendeu três veículos de luxo na casa do senador em Brasília. Os carros teriam sido comprados com dinheiro de propina supostamente recebida no esquema.
Fonte: Migalhas
Outra denunciada é a ex-deputada Federal Solange Almeida por ter participado de pressão pelo pagamento de valores retidos, incorrendo em corrupção passiva.
Cunha é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter supostamente recebido propina no valor de pelo menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012.
No caso de Collor, as investigações indicam que o parlamentar recebeu R$ 26 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, por meio de um esquema de lavagem de dinheiro por contratos firmados na BR Distribuidora.
Eduardo Cunha
De acordo com a denúncia, o presidente da Câmara recebeu vantagens indevidas para facilitar e viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, responsável pela construção dos navios-sondas, sem licitação. A intermediação teria sido feita por Fernando Soares, o lobista conhecido como Fernando Baiano, e a propina teria sido oferecida, prometida e paga por Julio Camargo, que atuou como intermediário da Samsung.A partir de dois contratos de comissionamento entre a Samsung e a empresa Piemonte, de Júlio Camargo, saíram as propinas a Cunha, Baiano, e ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. A Samsung teria pago, no exterior, US$ 40,3 mi a Camargo, que repassou parte destes valores. Cunha teria ocultado e dissimulado o recebimento dos valores no exterior em contas de empresas offshore e por meio de empresas de fachada.
Em determinado momento, a Samsung deixou de pagar as comissões, inviabilizando o repasse da propina aos destinatários. Com isso, Eduardo Cunha passou a pressionar o retorno do pagamento das propinas, valendo-se de dois requerimentos perante a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, que foram formulados pela então deputada Solange Almeida, em julho de 2011.
Segundo Janot, Solange Almeida tinha ciência de que os requerimentos seriam formulados com desvio de finalidade e abuso da prerrogativa de fiscalização inerente ao mandato popular, para obtenção de vantagem indevida.
Confira a íntegra da denúncia contra Cunha.
Fernando Collor
Por contratos firmados na BR Distribuidora, delatores da Lava Jato afirmaram que chegaram a pagar faturas de cartão de crédito de Collor e que o senador recebeu parte da propina em dinheiro vivo e em mãos.Parte do dinheiro desviado da distribuidora teria sido usado por Fernando Collor para a compra de carros de luxo em nome de empresas de fachada.
Em julho, a Polícia Federal apreendeu três veículos de luxo na casa do senador em Brasília. Os carros teriam sido comprados com dinheiro de propina supostamente recebida no esquema.
Fonte: Migalhas