http://goo.gl/5OFjoz | O juiz Federal Sérgio Moro recebeu nesta segunda-feira, 19, nova denúncia contra o presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e mais três ex-executivos ligados à empresa por irregularidades em contratos firmados com a Petrobras. Pedro José Barusco Filho, ex-gerente de Serviços da Petrobras, e Renato de Souza Duque, ex-diretor de Serviços da estatal, também estão entre os denunciados.
Ao aceitar a denúncia, Moro determinou nova prisão preventiva de Marcelo Odebrecht, e dois de seus executivos, Rogério Araújo e Márcio Faria, "em vista dos riscos à investigação, à instrução criminal e à aplicação da lei penal". Renato Duque também teve a preventiva decretada. Com exceção de Barusco, todos estão presos desde junho deste ano, quando foi deflagrada a 14ª fase da operação Lava Jato.
Os réus são acusados de pagar propinas no total de R$ 138 milhões em oito obras da Petrobras, entre elas, terraplanagem na Refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, e construção e montagem das plataformas de perfuração no Rio Paraguaçu.
Como presidente da holding, Marcelo Odebrecht teria orientado a atuação dos demais. Rogério Araújo, Márcio Faria da Silva e Cesar Rocha, diretores da empresa, estariam envolvidos diretamente no pagamento e negociação das propinas. Duque e Barusco seriam os beneficiários da propina.
Segundo Moro, "há, em cognição sumária, provas documentais significativas da materialidade dos crimes, não sendo possível afirmar que a denúncia sustenta-se apenas na declaração de criminosos colaboradores".
O juiz não recebeu a denúncia com relação ao doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, considerando as "diversas condenações anteriores", além dos acordos de delação premiada.
Processo: 5051379-67.2015.4.04.7000
Confira a decisão.
Fonte: Migalhas
Ao aceitar a denúncia, Moro determinou nova prisão preventiva de Marcelo Odebrecht, e dois de seus executivos, Rogério Araújo e Márcio Faria, "em vista dos riscos à investigação, à instrução criminal e à aplicação da lei penal". Renato Duque também teve a preventiva decretada. Com exceção de Barusco, todos estão presos desde junho deste ano, quando foi deflagrada a 14ª fase da operação Lava Jato.
Os réus são acusados de pagar propinas no total de R$ 138 milhões em oito obras da Petrobras, entre elas, terraplanagem na Refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, e construção e montagem das plataformas de perfuração no Rio Paraguaçu.
Como presidente da holding, Marcelo Odebrecht teria orientado a atuação dos demais. Rogério Araújo, Márcio Faria da Silva e Cesar Rocha, diretores da empresa, estariam envolvidos diretamente no pagamento e negociação das propinas. Duque e Barusco seriam os beneficiários da propina.
Segundo Moro, "há, em cognição sumária, provas documentais significativas da materialidade dos crimes, não sendo possível afirmar que a denúncia sustenta-se apenas na declaração de criminosos colaboradores".
O juiz não recebeu a denúncia com relação ao doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, considerando as "diversas condenações anteriores", além dos acordos de delação premiada.
Processo: 5051379-67.2015.4.04.7000
Confira a decisão.
Fonte: Migalhas