http://goo.gl/bPq4QZ | A Samarco, empresa controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton, entregou na terça-feira (12) o plano de emergência exigido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O documento foi protocolado um dia após o prazo estabelecido e a mineradora deve pagar multa de R$ 1 milhão.
O plano determina o procedimento que deverá ser adotado em caso de rompimento de uma das outras duas barragens da empresa em Mariana, na região central de Minas Gerais. Inicialmente, a data seria dia 4 de dezembro de 2015, mas o período foi estendido até a última segunda-feira (11).
Conforme determinação judicial, o plano deve conter "uma projeção atualizada dos possíveis cenários em caso de rompimento da barragem Germano, da barragem Santarém e das demais estruturas remanescentes (diques 2, Sela, Tulipa e Selinha), com previsão de consequências e medidas emergenciais concretas a serem adotadas em cada cenário".
Segundo o promotor Felipe Farias de Oliveira, a Samarco precisava apresentar 12 condicionantes de segurança, sendo seis no primeiro licenciamento e seis a seguir. Na renovação, entretanto, apenas as seis últimas foram verificadas. O promotor também criticou a conferência que é feita atualmente pelo Governo do Estado em relação aos documentos apresentados. Para ele, a etapa é burocrática e não cumpre a devida análise de segurança.
Fonte: Notícias R7
O plano determina o procedimento que deverá ser adotado em caso de rompimento de uma das outras duas barragens da empresa em Mariana, na região central de Minas Gerais. Inicialmente, a data seria dia 4 de dezembro de 2015, mas o período foi estendido até a última segunda-feira (11).
Conforme determinação judicial, o plano deve conter "uma projeção atualizada dos possíveis cenários em caso de rompimento da barragem Germano, da barragem Santarém e das demais estruturas remanescentes (diques 2, Sela, Tulipa e Selinha), com previsão de consequências e medidas emergenciais concretas a serem adotadas em cada cenário".
Erros
O Ministério Público apresentou nesta segunda-feira (11), em audiência na Assembleia Legislativa, uma lista com problemas no licenciamento das barragens da Samarco em Mariana, na região central de Minas, que podem ter contribuído diretamente para o desastre que deixou 17 mortos e dois desaparecidos em novembro.Segundo o promotor Felipe Farias de Oliveira, a Samarco precisava apresentar 12 condicionantes de segurança, sendo seis no primeiro licenciamento e seis a seguir. Na renovação, entretanto, apenas as seis últimas foram verificadas. O promotor também criticou a conferência que é feita atualmente pelo Governo do Estado em relação aos documentos apresentados. Para ele, a etapa é burocrática e não cumpre a devida análise de segurança.
Fonte: Notícias R7