Delegado da Polícia Civil suspeito de envolvimento com roubo de cargas está foragido

goo.gl/cEsudu | O delegado da Polícia Civil Bernardo Pena Sales, que atuava em Uberlândia, e os investigadores da Polícia Civil Fernando Rodrigues Silva e Fabrício Rocha Santos, que também trabalhavam na cidade, são considerados foragidos. Eles e outras cinco pessoas, entre elas os policiais civis Rodolfo Cardoso Ribeiro, Rodrigo Luiz Felix Borges e Rogério Bonfim de Almeida foram alvos da operação Serendipe. O grupo é suspeito de extorquir membros de quadrilhas de roubo de carga presos na região. Os outros dois suspeitos presos não são policiais e eram usados como laranjas.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão dos suspeitos foram cumpridos nesta quinta-feira (23). Nesta tarde, os suspeitos presos foram ouvidos pelos promotores da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MG), que conduziu a investigação. Foram quatro meses de investigação até que a operação fosse deflagrada.

Segundo as primeiras informações divulgadas da operação, o esquema em que estariam envolvidos os policiais civis de Uberlândia consistia no levantamento e localização de quadrilhas de roubo de carga na região e na extorsão dos criminosos para serem liberados. A partir das informações coletadas, os policiais prendiam as quadrilhas em flagrante e depois exigiam parte dos lucros das cargas roubadas para que eles fossem liberados.

A reportagem do CORREIO de Uberlândia apurou que a ação dos policiais foi descoberta durante as investigações que culminaram nas operações Catira e Fideliza. Ambas tiveram como foco a desarticulação de quadrilhas responsáveis por roubos de cargas na região e com ligações em outros Estados. Em uma das escutas telefônicas houve referência a policiais envolvidos no esquema.

A operação Serendipe envolveu o MPE, a Corregedoria da Polícia Civil e a Polícia Federal (PF). O nome da operação foi escolhido com base no conceito de serendipismo, que é o ato de descobrir algo por acaso.

Não há indícios de ligação entre prisão de Juninho Play e Operação Serendipe

A operação Serendipe  não tem ligação com a prisão de Hélcio Modesto Júnior. A informação foi dada pelo promotor Fabrício Fonseca, um dos responsáveis pela investigação que levou à operação Serendipe. “Ainda serão feitas apurações dos materiais apreendidos, das mídias e, até o momento, não foram encontradas ligações”, afirmou.

Preso no último dia 17, Hélvio Júnior, conhecido pelo apelido de Juninho Play, foi apontado no envolvimento com quadrilhas de roubo de carga. Ele estava foragido desde maio deste ano e se entregou na sede Ministério Público Estadual (MPE).

Matéria atualizada às 19h51 de 23/06/16 para correção de informação.

Fonte: correiodeuberlandia

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