goo.gl/BzzjQr | Após polêmica causada por críticas ao Poder Judiciário, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ligou na noite desta quinta-feira (27) para a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para se desculpar, segundo a GloboNews.
No telefonema, Renan tentou explicar as declarações que deu durante a semana e disse a Cármen Lúcia que admirava o trabalho dela na presidência do STF.
Renan, segundo a GloboNews, também disse que somente quis defender o Senado e o Legislativo, da mesma forma que ela fez ao responder às críticas e defender o Judiciário. De acordo com a GloboNews, a ministra aceitou o pedido de desculpas.
Nesta sexta, os dois se reuniram com o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a segurança pública no país. O encontro é o primeiro entre Renan e Cármen Lúcia desde a troca de críticas dessa semana.
Na opinião do presidente do Senado, manifestada em mais de uma ocasião, o juiz federal Vallisney Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, invadiu competência do STF ao autorizar busca e apreensão no Senado, além das prisões dos policiais legislativos.
Renan chegou a dizer, em mais de uma ocasião, que um "juizeco" de primeira instância não pode, a qualquer momento, "atentar contra um poder" da República. O peemedebista ingressou com ação no STF para que a Corte fixe os limites de atuação de magistrados no país.
As declarações de Renan foram criticadas por algumas associassões de magistrados, que se manifestaram contra o peemebista. Juízes, inclusive, ingressaram com ação no Conselho de Ética do Senado para que Renan seja julgado por quebra de decoro parlamentar.
Após as falas do presidente do Senado, a ministra Cármen Lúcia, exigiu "respeito" ao Judiciário por parte do Legislativo e Executivo. Ela tambpem disse que os poderes devem buscar a "harmonia" em benefício do cidadão.
"Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido. E não há a menor necessidade de, numa convivência democrática, livre e harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade", afirmou a presidente do Supremo, durante sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"O que não é admissível aqui, fora dos autos, é que qualquer juiz seja diminuído ou desmoralizado. Porque, como eu disse, onde um juiz for destratado, eu também sou. Qualquer um de nós, juízes, é", completou a ministra logo em seguida.
Fonte: G1
No telefonema, Renan tentou explicar as declarações que deu durante a semana e disse a Cármen Lúcia que admirava o trabalho dela na presidência do STF.
Renan, segundo a GloboNews, também disse que somente quis defender o Senado e o Legislativo, da mesma forma que ela fez ao responder às críticas e defender o Judiciário. De acordo com a GloboNews, a ministra aceitou o pedido de desculpas.
Nesta sexta, os dois se reuniram com o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a segurança pública no país. O encontro é o primeiro entre Renan e Cármen Lúcia desde a troca de críticas dessa semana.
Polêmica
A troca de declarações começou quando Renan criticou a Operação Métis, que apura suposta tentativa de policiais do Senado de obstruir investigações de parlamentares na Operação Lava Jato.Na opinião do presidente do Senado, manifestada em mais de uma ocasião, o juiz federal Vallisney Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, invadiu competência do STF ao autorizar busca e apreensão no Senado, além das prisões dos policiais legislativos.
Renan chegou a dizer, em mais de uma ocasião, que um "juizeco" de primeira instância não pode, a qualquer momento, "atentar contra um poder" da República. O peemedebista ingressou com ação no STF para que a Corte fixe os limites de atuação de magistrados no país.
As declarações de Renan foram criticadas por algumas associassões de magistrados, que se manifestaram contra o peemebista. Juízes, inclusive, ingressaram com ação no Conselho de Ética do Senado para que Renan seja julgado por quebra de decoro parlamentar.
Após as falas do presidente do Senado, a ministra Cármen Lúcia, exigiu "respeito" ao Judiciário por parte do Legislativo e Executivo. Ela tambpem disse que os poderes devem buscar a "harmonia" em benefício do cidadão.
"Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido. E não há a menor necessidade de, numa convivência democrática, livre e harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade", afirmou a presidente do Supremo, durante sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"O que não é admissível aqui, fora dos autos, é que qualquer juiz seja diminuído ou desmoralizado. Porque, como eu disse, onde um juiz for destratado, eu também sou. Qualquer um de nós, juízes, é", completou a ministra logo em seguida.
Fonte: G1