Bandidos pulam muro e tentam queimar casa de delegado com ele, esposa e filho dentro

goo.gl/YHZoQU | O delegado de Polícia Civil Paulo Gadelha, titular da 69ª Delegacia de Guajará, interior do Amazonas, foi alvo de um atentado criminoso na madrugada de terça-feira (4). Dois homens pularam o muro de sua residência, atearam fogo em seu veículo e tentaram queimar o imóvel com ele, a esposa e o filho de quatro meses dentro.

Carro queimado durante a ação dos bandidos e em destaque o delegado Paulo Gadelha. Fotos: Divulgação


De acordo com o delegado, o fato ocorreu entre 4h e 5h das primeiras horas da manhã. Ele relatou à reportagem que estava dormindo, quando ouviu o estouro do pneu de seu veículo, uma Triton, de cor cinza e placas OAL 6037.

“Eu ouvi o barulho e corri para fora de casa já com a arma na mão e vi os dois homens correndo e pulando o muro. Quando percebi, meu carro estava pegando fogo”, disse.

Os criminosos em seguida perceberam a presença do delegado e fugiram em uma motocicleta, não identificada. “Eu apaguei o fogo e tive apenas ferimentos leves, ainda bem”, contou. Dentro da residência estavam a esposa e o filho, um bebê de quatro meses. “Minha esposa está traumatizada, está chorando muito”, lamentou.

O delegado informou não saber exatamente a motivação do atentado contra ele, mas revelou que essa semana iria receber do Ministério Público uma investigação contra a corrupção da Prefeitura do município.

“Não sei se é isso, mas é muita coincidência. Eu iria receber a investigação essa semana, mas vamos investigar esse atentado. Uma equipe de investigação da PC está vindo de Manaus para Guajará onde deve ajudar no caso”, contou. Outra hipótese é vingança por conta da prisão de um traficante do Cruzeiro do Sul. Paulo Gadelha informou ainda que trata com muito rigor as investigações da delegacia.

“Aqui eu não refresco. Não recebo dinheiro, eu falo tudo direitinho e entrego a investigação para o Ministério Público”, revelou. Ele acredita que o atentado foi a mando de alguém com forte, entretanto todas as linhas de investigação devem ser apuradas detalhadamente.

Por Fábio Oliveira
Fonte: acritica

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