Polícia apreende bens de família que arrecadou dinheiro com campanha para ajudar bebê em SC

goo.gl/1pLtmi | A Polícia Civil apreendeu na manhã desta quinta-feira (1º) um carro avaliado R$ 140 mil, celulares, alianças no valor de R$ 7 mil, relógios e outros objetos na casa da família do menino Jonatas, que sofre de uma doença degenerativa rara, em Joinville, no Norte catarinense.

Os pais são investigados por suspeita de terem usado parte das doações arrecadadas pela campanha "AME Jonatas" para pagar luxos. O G1 não conseguiu contato com a família e nem com o advogado.

A campanha arrecadou quase R$ 4 milhões. Jonatas, de 1 ano e 8 meses, tem atrofia muscular espinhal (AME) e as doações foram pedidas para pagar a primeira parte do tratamento da criança. Ele continua em tratamento domiciliar.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido pelos policiais civis por volta das 6h. A delegada responsável pelo caso, Geórgia Bastos, disse à NSC TV que a ação policial faz parte do inquérito e que na sexta-feira (2) a Polícia Civil vai informar o andamento da investigação.

Investigação


A Justiça bloqueou em janeiro, de forma liminar, os valores levantados com a campanha, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina. O MPSC argumentou que tinha recebido informações de que o dinheiro doado na campanha estaria sendo usado para bancar luxos, como uma viagem para passar o réveillon em Fernando de Noronha e a compra de um carro de R$ 140 mil.

O Ministério Público também justificou o pedido do bloqueio porque o casal não estava cumprindo acordo feito em audiência em outubro de 2017 para que prestasse contas dos recursos arrecadados e despesas.

Em fevereiro, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, a pedido do MPSC. No mesmo mês, a Justiça negou pedido da família para desbloquear os recursos conseguidos com a campanha.

Fonte: g1 globo

4/Comentários

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  1. Ainda não entendi. O dinheiro não foi doado para a família? Eu sei que está errado eles gastarem com luxos, mas porque o MP se envolveu no caso?

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    1. Renan, as pessoas que doaram, doaram para uma finalidade: auxiliar no tratamento do menino. No meu ponto de vista, utilizar esse dinheiro para satisfazer luxos e desviar da função sem motivo essencial é um forte argumento sim para a intervenção do MP, afinal, se você tivesse doado para ajudar no tratamento creio que se sentiria lesado pela atitude dos familiares do menino.

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    2. Olá amigo,
      Te respondendo rapidamente é que esse valor arrecadado deveria, por regra, gerado imposto sobre o total mas o Ministério Público conseguiu que o valor não fosse descontado se os pais provassem periodicamente que estavam utilizando esse montante exclusivamente para o tratamento da criança. Não provaram nada e ainda vivem uma vida onde juntando os salário dos dois não daria para ter. Caso tenha dúvida, me mande um direct no Instagram: @adv.kayo abraços!!

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  2. Renan, em tese, possível hipótese de estelionato?

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