Fique de olho! Saiba quais são os dez golpes mais comuns contra o consumidor

goo.gl/CWXTg1 | Criminosos criam formas de ataque cada vez mais elaboradas para atrair vítimas, e a principal delas é através do WhatsApp, com cerca de 120 mil links falsos.

Os golpes contra os consumidores não param. Por telefone, WhatsApp ou pelo banco, os criminosos criam armadilhas cada vez mais engenhosas para atrair vítimas.

Somente no primeiro semestre deste ano, a PSafe detectou 120 milhões de links maliciosos. Aproximadamente um em cada três brasileiros foi alvo nos primeiros seis meses do ano. O número é 95,9% maior que o registrado no mesmo período de 2017. Isso significa que foram detectados oito links maliciosos por segundo, o equivalente a mais de 28 mil por hora. Os homens acessaram o dobro de links maliciosos no segundo trimestre deste ano, em comparação com as mulheres.

A principal forma de ataque cibernético foi o pishing (mensagens falsas) via aplicativo de mensagem (57,4%), em que circula um link para uma página web de uma oferta falsa, que induz o usuário a fornecer seus dados pessoais e/ou compartilhar um link com seus contatos em troca de alguma vantagem.

Em seguida, aparecem publicidade suspeita (19,2%), notícias falsas (7%), pishing de e-mail (4%), pishing bancário (3,8%), golpe do SMS pago (3,1%) e pishing de premiação falsa (3%).

Os hackers se aproveitam de grandes eventos para intensificar os ataques. Isso aconteceu com a Copa do Mundo, que foi alvo de pelo menos 69 golpes, sendo que 98,1% prometiam camisas da Seleção. O mesmo deve acontecer com as eleições agora. O objetivo final desses golpes é sempre é ganho financeiro.

Fique de olho


Mensagem no WhatsApp

Este golpe se populariza por usar diversas marcas e acontecimentos como isca. Seja prometendo uma renda extra ou bônus em lanchonetes ou lojas de cosméticos, as mensagens induzem os usuários a clicarem num link malicioso e espalhar para a lista de contato

Aposentadoria ou reajuste atrasado

O criminoso finge ser funcionário da Previdência Social e diz conseguir aposentadoria para a vítima. Em outro caso, o golpista se passa por representante de algum sindicato e age na saída de bancos, dizendo que a pessoa tem direito a receber reajustes atrasados. Em ambos os golpes, o criminoso pede documentos e, para cobrir as despesas, um depósito antecipado, geralmente, 10% do valor que a vítima vai receber

Recadastramento bancário

A vítima recebe ligação de alguém que se passa por representante do banco. O correntista é induzido a fazer um recadastramento, digitando os números da agência, da conta, da senha. Por equipamentos capazes de identificar os sinais sonoros dos números, a quadrilha tem acesso à conta

Cartão engolido

Golpista usa produto que trava o cartão magnético do banco no caixa eletrônico. O estelionatário observa à distância o cliente digitar a senha do cartão para tentar liberá-lo. Quando a vítima desiste e sai da máquina, o criminoso retira o cartão e de posse da senha saca todo o dinheiro disponível

Falso motoboy

O cidadão recebe um telefonema supostamente do banco ou da operadora do cartão de crédito, informando que seu cartão foi clonado e que deve informar dados pessoais para cancelar as compras irregulares. A pessoa é induzida a informar sua senha e entregar o cartão cortado a um motoboy que será enviado à sua casa. Os criminosos têm acesso ao cartão cortado, porém, com chip intacto, o que possibilita fazer saques em dinheiro e compras em lojas físicas e virtuais

Assinatura de TV a cabo e internet

O criminoso se passa por vendedor dos serviços e, por telefone, oferece assinatura gratuita. No suposto cadastro, pede dados pessoais para confirmar informações e convence a pessoa a transmitir esses dados, que são usados, posteriormente, para obter empréstimos ou fazer compras

Falso acidente

O golpista telefona para vítima, se passando por um parente e dizendo que sofreu acidente de trânsito. Alega que precisa de dinheiro para pagar o dono do carro que ele bateu

Vendedor de colchão

Golpista foca em idosos que moram sozinhos e se passa por vendedor de colchões. Como o item é caro, oferece empréstimo para a compra e pede os números dos documentos. Com eles, obtém empréstimo real no nome da vítima, mas desvia o dinheiro

Crédito consignado

O aposentado recebe uma ligação prometendo empréstimo. As falsas empresas mandam um contrato em casa para facilitar a liberação do crédito, mas a intenção é roubar os dados

Funcionário do banco

Clássica armadilha em que uma pessoa se passa por funcionário da instituição e se oferece para ajudar o idoso. Ao distrair a vítima, o golpista obtém a senha e troca o cartão verdadeiro por outro do mesmo banco.

Por Estado Capixaba
Fonte: estadocapixaba.com
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