Brusca tem 64 anos e estava preso desde 1996. Anos depois, passou a fornecer informações sobre várias ações da Cosa Nostra em troca da redução da pena e outros benefícios. De acordo com a imprensa italiana, ele deve ficar em liberdade condicional por quatro anos.
Em 1992, Falcone, sua mulher e três guarda-costas passaram de carro sobre uma estrada dinamitada, e Brusca acionou os explosivos que os mataram. O mafioso também já admitiu ser responsável pelo assassinato de Giuseppe Di Matteo, o filho de 11 anos de um informante da polícia. Estrangulou o garoto e dissolveu o corpo em ácido.
Sua libertação gerou reações negativas por toda a Itália. A morte de Falcone é lembrada como um dos episódios mais marcantes da luta contra a máfia. O juiz foi um dos responsáveis por deflagrar a operação anticorrupção "mãos limpas".
Fonte: ConJur