“Não terei o mesmo destino de PC Farias”, diz Joice Hasselmann

Via @metropoles | Após sofrer suposto atentado, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmou, nesta terça-feira (27/7), em uma rede social, que não terá o mesmo destino de PC Farias.

“Já disse com todas as letras que isso não é coisa de amador, mas de profissional. Ninguém entraria na casa de uma parlamentar para agredi-la dando ‘tchauzinho’ para a câmera do térreo ou do elevador, tendo tantos pontos cegos no prédio. Não terei o mesmo destino de PC Farias”, assinalou a parlamentar paulista.

Tesoureiro da campanha de Fernando Collor à Presidência da República, Paulo César Farias, o PC Farias, foi morto em junho de 1996.

O corpo dele foi achado ao lado do da namorada, em Maceió, Alagoas. Embora o inquérito policial tenha apontado homicídio seguido de suicídio, há indícios de que uma terceira pessoa teria estado no quarto onde o casal morreu.

Joice se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de alguns cortes pelo corpo. Ela estava assistindo a uma série na cama, no apartamento funcional que usa em Brasília, na noite do dia 17, quando “apagou” e só acordou sete horas depois, sobre uma poça de sangue, sem se lembrar do que tinha acontecido.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou, nesta terça-feira (27/7), perícia no apartamento funcional da deputada federal.

A Polícia Legislativa (Depol) da Câmara dos Deputados já realizou perícia no local. O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, revelou que a Depol, até a noite de segunda-feira (26/7), não encontrou indícios de que algum suspeito poderia ter entrado no apartamento de Joice.

Nas redes sociais, Joice disse que a perícia da Polícia Civil do DF foi feita, nesta manhã, com o que há de mais moderno em investigação.

“Também recolheu materiais para análise. Essa investigação vai até o fim. A PC [Polícia Civil] viu as falhas de segurança do prédio. Não existem câmaras de segurança nas escadas e entradas dos apartamentos”, complementou.

Na segunda-feira (26/7), a parlamentar compareceu à 2ª DP (Asa Norte) para prestar depoimento sobre o suposto atentado.

A deputada federal também entregou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) um cigarro amassado que teria sido encontrado no apartamento funcional, mostrou a coluna Grande Angular.

Ao Metrópoles a deputada revelou, na noite de sexta-feira (23/7), ter dois nomes que poderiam estar por trás das agressões. No domingo (25/7), Joice afirmou a jornalistas que um desses dois suspeitos é parlamentar.

Além da PCDF e da Depol, a Ouvidoria do Conselho Nacional do Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Civil de São Paulo também participam da investigação.

Fonte: metropoles.com

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