A vítima relatou à Polícia Militar que participa de um grupo de cuidadores de idosos no WhatsApp. Conforme registrado na ocorrência, ela enviou fotos de produtos eróticos por engano e apagou as imagens na sequência.
A mulher disse ter pedido desculpas às pessoas que participam do grupo e destacou ter cometido um ato falho. Foi então que a jovem fez comentários desaprovando as imagens enviadas e a chamou de “macacaquinha”.
‘Macaquinha’
Depois das mensagens encaminhadas no grupo, a mesma jovem enviou áudio para a vítima a chamando de “macaquinha” e “negra”. Além disso, segundo a mulher, foram recebidas outras mensagens depreciativas.
A vítima procurou a base de segurança comunitária e registrou a ocorrência. Os prints das mensagens e os áudios foram encaminhados para a Polícia Civil. O BHAZ procurou a instituição e foi informado que a denunciante procurou a Delegacia de Polícia Civil de Plantão de Uberaba.
“Os fatos estão sendo apurados para identificar eventual responsabilidade por parte da suspeita apontada pela vítima”, diz trecho da nota enviada.
Racismo x Injúria racial
A injúria racial consiste em ofender a honra de alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Já o racismo atinge uma coletividade indeterminada de indivíduos, discriminando toda a integralidade de uma raça. Ao contrário da injúria racial, o crime de racismo é inafiançável e imprescritível.
Nota da Polícia Civil
“A Polícia Civil informa que recebeu a denúncia da prática criminosa na noite de ontem (29/11), ocasião em que a vítima foi ouvida na Delegacia de Polícia Civil de plantão em Uberaba. Os fatos estão sendo apurados para identificar eventual responsabilidade por parte da suspeita apontada pela vítima”.
Fonte: bhaz.com.br