Fiança de R$ 12 mil livra da prisão PM suspeito de importunar sexualmente jovem em supermercado

Via @diariodonordeste | A Justiça decidiu conceder liberdade provisória e fixar medidas cautelares ao policial militar da Paraíba, suspeito de importunar sexualmente uma jovem de 19 anos, em um supermercado no Interior do Ceará. Para ser solto, uma das condições imposta ao cabo Gerlânio Ferreira Mangueira foi pagamento de fiança de 10 salários mínimos, equivalente a R$ 12.120.

O Ministério Público do Ceará (MPCE) opinou pela homologação do flagrante e imposição das medidas. O juiz de plantão do 4º Núcleo Regional decidiu ainda que o PM está proibido de se aproximar a 250 metros ou manter contato com a vítima, não deve frequentar bares e casas noturnas, precisa comparecer mensalmente ao juízo e se recolher em domicílio no período noturno e dias de folga.

A importunação sexual foi flagrada pelas câmeras de segurança do estabelecimento comercial localizado em Mauriti.  Nas imagens é possível observar o agente de segurança à paisana se aproximar da vítima, que estava acompanhada da mãe.

Ao passar por elas, o homem encosta a parte íntima na jovem, que se surpreende com a abordagem. A vítima alegou também que o militar a teria olhado de uma forma estranha e minutos depois tocou nos seios dela.

A família prestou queixa e o militar foi preso. Já na delegacia, o suspeito disse que era ele na filmagem, mas que só esbarrou na jovem, negando intenção de ter cometido qualquer crime sexual. Na versão de Gerlânio, o corredor era apertado.

Já a jovem alegou que o supermercado estava vazio e não havia motivo para que ele esbarrasse.

O magistrado destacou que o PM poderia voltar à liberdade, por não deter antecedentes criminais e não apresentar indícios de que comprometeria a instrução processual "bem como de que seu estado de liberdade constituirá perigo à ordem pública".

Nesta segunda-feira (28), a Polícia Militar do Ceará informou que Gerlânio Ferreira já se encontra na Paraíba. O processo segue em andamento. Caso condenado, o cabo pode ser penalizado com um a cinco anos de reclusão.

Fonte: Diário do Nordeste

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