Médica é afastada após post em que critica paciente por ir a pronto-socorro

Via @portalg1 | A Prefeitura Municipal de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), afastou a médica que usou uma rede social para reclamar de pacientes. 

A postagem da médica xingando um paciente — não identificado no texto — viralizou no sábado (21). Na publicação, ela critica uma pessoa que vai ao pronto-socorro por conta de uma infecção urinária.

"Tem que ser muito FILHA DE UMA **** pra vir 1 da manhã no pronto-socorro por conta de infecção urinária viu. Não tem outra expressão pra descrever", escreve a médica.

Por meio de nota, a prefeitura lamentou o ocorrido e disse que a conduta da médica é diferente das publicações.

"Segundo os colegas, [a médica] sempre atendeu todos os pacientes com muito respeito e simpatia, sem reclamações por parte da população. Não tínhamos conhecimento destas publicações até o momento".

Além disso, conforme a prefeitura, a médica é contratada por meio de uma empresa terceirizada e realizava plantões todas às terças-feiras na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Almirante Tamandaré.

"Mas, devido ao fato, está suspensa das atividades de atendimento na UPA 24h deste município, até que tudo seja esclarecido. Se comprovada conduta irresponsável, que fere os princípios éticos do exercício da profissão, a mesma será desligada da equipe de plantonistas".

O g1 entrou em contato com a médica, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

Investigação

Na segunda-feira (23), o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) abriu sindicância para apurar a conduta da médica.

Segundo o cadastro da médica no CRM, a mulher mora em Curitiba. Ela está inscrita na autarquia desde setembro de 2021.

O Conselho Regional disse que a sindicância corre sob sigilo. Informou, também, que o procedimento interno garante o "direito de ampla defesa e contraditório".

Após a repercussão da postagem, usuários do Twitter localizaram e expuseram outras publicações antigas da médica, também com ofensas a pacientes.

Fonte: g1

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