Advogado perde processo por não ter jogado Call of Duty o suficiente

Via @meups_oficial | Um caso inusitado envolvendo Call of Duty ocorreu recentemente em um tribunal norte-americano. Após acusar a Activision de ter plagiado um de seus personagens em Infinite Warfare, a desenvolvedora Brooks Entertainment passou vexame na corte e viu seu processo ser encerrado, com o juiz afirmando que o requerente não jogou o suficiente.

O conflito começou em 2021, quando a empresa afirmou que a Activision havia copiado seu personagem Shon Brooks ao criar Sean Brooks em Infinite Warfare. Segundo as alegações, os heróis possuíam nomes semelhantes e “tinham recursos e mísseis ilimitados, levaram os ladrões à justiça” e “viajaram para Marte”. Além disso, o estúdio mencionou a existência de “cenas de batalhas roteirizadas em um shopping center de alta classe”.

Apesar do requerente mostrar confiança na vitória da causa, a publisher prontamente rebateu todas as acusações proferidas. Para começar, os criadores de Call of Duty apontaram que Sean Brooks não é protagonista nem compartilha atributos físicos parecidos. E apesar de haver um grande shopping center, o soldado não participa de qualquer batalha nas imediações.

Fonte: Activision

Meses depois, após inúmeras imprecisões serem registradas, o juiz responsável pelo caso concordou com a Activision e deu por encerrado o processo. Em adição e por reparação, ele também “ordenou ao advogado do demandante que reembolsasse a Activision pelos honorários advocatícios razoáveis ​​​​e custos incorridos no litígio” (via JD Supra).

Porém, nada se compara com o que veio depois. Para piorar, a autoridade alegou que “o advogado do Autor conseguiria verificar esses fatos facilmente antes de apresentar a queixa factualmente infundada”. Segundo ele, todas as conclusões poderiam ter sido observadas “na primeira hora e meia de jogo”.

Por André Custodio

Fonte: meups.com.br

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