Um dos autores da proposta, Homero Marchese defendeu a matéria. Na tribuna, o parlamentar afirmou que a aplicação da linguagem neutra tem como objetivo “dominar, pela linguagem, o pensamento da população para que reflita, exatamente, aquele pensamento defendido por um pequeno número de pessoas”.
“É preciso deixar nossas crianças em paz”, disse Marchese, que ainda afirmou que o uso da linguagem neutra pode ser destrutivo para o desenvolvimento de crianças.
“O uso da chamada linguagem neutra é gramaticalmente incorreto, prejudica o aprendizado, nesse sentido, exclui, ao invés de incluir”, disse.
O deputado Professor Lemos (PT), por sua vez, se posicionou contra a matéria. “O projeto está querendo dizer que nós não ensinamos a língua padrão. Nós ensinamos a língua padrão, sim, nas escolas e universidades, mas respeitamos e valorizamos a linguagem coloquial”.
Fonte: metropoles.com