"O senhor tinha direito de ir ao velório. Me sinto mal com aquela decisão, e queria dormir nesta noite com o seu perdão", disse Toffoli na ocasião.
Lula então bateu na mão do ministro e disse a ele para que ficasse tranquilo, e que eles poderiam conversar de maneira reservada posteriormente.
Após a morte de Vavá por câncer em janeiro de 2019, a defesa de Lula pediu à Justiça para que o petista pudesse se reunir com familiares durante a despedida em São Bernardo do Campo.
Na época, o caso chegou ao STF, e Toffoli concedeu o direito a Lula para que se encontrasse com sua família em uma unidade militar em São Paulo, com o corpo de Vavá sendo levado até lá.
Contudo, Lula recusou a opção e, desde então, nunca mais se esqueceu do episódio. De acordo com interlocutores, ele guarda profunda mágoa do ato.
Segundo a coluna da Mônica Bergamo, o presidente eleito vinha evitando uma maior aproximação com Toffoli desde que começou a participar das cerimônias oficiais.
Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), foram diplomados na última segunda-feira (12) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Redação Notícias
Fonte: br.noticias.yahoo.com