A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu o mandado de prisão preventiva nessa terça-feira (28), além de um mandado de busca e apreensão e de sequestro de bens e valores, apreendendo bois, dinheiro e bens patrimoniais.
Desvio
A investigação policial começou em fevereiro deste ano, depois que o setor jurídico do Instituto de Previdência Municipal (Prevesp) denunciou o caso.
De acordo com a PCMG, o servidor atuava elaborando de folha de pagamento aos beneficiários da instituição e teria se aproveitado de sua função pública para desviar grandes quantias em dinheiro para suas próprias contas bancárias.
Segundo o delegado Eujecio Coutrim, a fraude começou a ser executada no ano passado, com desvios de pequenos valores. Depois de algum tempo, acreditando que não seria descoberto, ele passou a transferir altas quantias para contas pessoais.
Foi nesse período que ele chegou a ter salário mensal de R$ 70 mil, progredindo rapidamente seu patrimônio pessoal.
Até o momento, ainda segundo a corporação, estima-se que o suspeito subtraiu no mínimo meio milhão de reais do cofre público previdenciário municipal, no período de um ano. Esses valores eram usados por ele para investir em gado, comprar imóveis, veículos e armas de fogo.
Prisão e apreensões
Além do cumprimento da prisão, os policiais apreenderam ontem um imóvel, três veículos, 180 cabeças de gado, dinheiro em espécie e celulares. A Justiça autorizou ainda o bloqueio de valores nas contas bancárias do suspeito na quantia de R$ 480,5 mil.
Um estabelecimento comercial que pertence ao investigado, onde os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão, foi interditado. O suspeito está no sistema prisional à disposição da Justiça.
Fonte: bhaz.com.br