“Jamais troquem a beca pela toga. Jamais traiam a advocacia. Jamais abandonem os bancos que lhe levaram até a ocupação de referido cargo. Essa vaga não pertence a um ou a outro advogado, mas a mais de 1,3 milhão de advogados. Portanto, esperamos que aquele ou aquela que chegar lá possa honrar a confiança que a advocacia depositará no dia de hoje”, afirmou.
“Gostaria de agradecer e parabenizar todas e todos que colocaram o nome à disposição do plenário para contribuir no processo de escolha dos nomes que serão indicados à vaga do quinto constitucional.”
Simonetti ainda destacou que o processo de escolha para a lista sêxtupla é uma ação que fortalece a advocacia. Em seguida, citou os nomes dos 34 advogadas e advogados que concorrem à indicação.
‘DISPUTA AGRESSIVA’
Simonetti afirmou que, pela primeira vez, a disputa ficou ‘agressiva’ e gerou uma ‘exposição desnecessária e negativa’ da advocacia.
“Pela primeira vez, vimos o processo de escolha se tornar uma disputa agressiva, redundando na exposição desnecessária e negativa dos próprios colegas e da instituição da advocacia, por meio de narrativas muitas vezes distorcidas. Este processo deveria, e deve, ser marcado pela fraternidade entre a advocacia e pelo fortalecimento da profissão”, criticou.
LISTA SÊXTUPLA
Após a elaboração da lista sêxtupla, integrada pelos nomes mais votados entre os 81 conselheiros federais e ex-presidentes com direito a voto (que exerceram mandato antes de 5 de julho de 1994), ela será enviada ao STJ, que terá a responsabilidade de reduzir a lista a três nomes, que serão encaminhados para o Palácio do Planalto. A escolha final caberá ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Por Redação JuriNews
Fonte: jurinews.com.br