Autista é aprovado na OAB e se torna Advogado: Uma história de determinação e superação no Direito!

Autista é aprovado na OAB e se torna Advogado: Uma história de determinação e superação no Direito
VIRAM SÓ? 🤩 Em um cenário onde histórias de superação ecoam força e inspiração, a jornada de Antonio Furtado, carinhosamente chamado de Tonynho (@tonynhofurtado), ressoa particularmente alto. Originário de uma família humilde, com raízes nas cidades de Magé e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, Tonynho mudou-se para Fortaleza/CE na vida adulta, trazendo consigo sonhos e uma determinação inabalável de superar os desafios impostos pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Desde a infância, Tonynho nutria um amor incondicional por crianças neurodivergentes, sem perceber que compartilhava com elas um laço invisível: o próprio autismo! Este diagnóstico só veio à tona após uma mudança para o Ceará, marcando o início de uma nova fase de autoconhecimento e luta por superação. Incentivado por um profissional de psiquiatria, decidiu, quase aos 40 anos, retomar um sonho antigo: tornar-se advogado.

O sonho de ser Advogado

Aos 40 anos, Tonynho encarou o retorno aos estudos como um desafio e uma oportunidade de mudança. Ingressando no curso de Direito em Fortaleza, ele não apenas buscou realização profissional, mas também uma forma de contribuir para a comunidade autista. Esta fase de sua vida foi marcada por descobertas e uma determinação inquebrantável de vencer as barreiras sociais, financeiras e pessoais.

Para financiar sua jornada acadêmica, Tonynho empreendeu vendendo água nos sinais de Fortaleza, um testemunho de sua resiliência. “Iniciei o curso de Direito e paralelamente vendia água nas ruas e sinais de Fortaleza”, relembra ele sobre os desafios enfrentados. Sua aprovação no exame da OAB não representou apenas a realização de um sonho, mas a conquista de uma plataforma para promover mudanças significativas.

A missão do Advogado Autista

Curioso sobre suas características e motivado pelo diagnóstico de Autismo Nível 1 de Suporte, Tonynho viu no Direito uma oportunidade de defender aqueles que, assim como ele, enfrentam desafios no espectro autista. Agora, aos 45 anos, ele se dedica a causas contra o INSS, defendendo os direitos de crianças e adultos autistas. “Sou pago para fazer o que eu mais amo, ajudar as crianças e adolescentes. Enfim, ajudar as pessoas que necessitam de suporte, apoio, comida, remédios e uma vida mais digna”, reflete ele sobre sua missão, que transcende a advocacia; é uma luta por justiça, igualdade e representatividade.

A conquista do próprio escritório

Com a carteira da OAB em mãos, Tonynho estabeleceu um escritório dedicado a causas autistas, criando não apenas um espaço de trabalho, mas um ambiente de acolhimento e esperança para muitas famílias. Seu escritório simboliza a possibilidade de superação e sucesso, independentemente das adversidades.

Nossa equipe teve o privilégio de conversar com Tonynho, que compartilhou insights sobre sua jornada e missão. “As crianças não têm muitos adultos autistas para se espelharem, então vou ajudá-las neste sentido”, afirma ele, enfatizando a importância de representatividade e esperança. Ele deseja inspirar outras crianças, adolescentes e adultos no espectro autista a perseguirem seus sonhos, reafirmando que obstáculos podem ser superados com determinação e apoio.

A história de Tonynho não só abre portas para autistas do presente, mas também ilumina o caminho para futuras gerações. “É meu dever moral e ético estar aqui mostrando a todos que o Autista também é capaz”, declara, ressaltando o poder de uma história pessoal na construção de um futuro mais inclusivo. Seu legado transcende sua própria trajetória, servindo como farol de esperança e inclusão para todos os portadores de TEA. Várias emissoras de TV e publicações já reconheceram seu impacto.

A narrativa de Tonynho Furtado é um poderoso lembrete de que, mesmo diante de grandes desafios, a força do espírito humano e a determinação podem abrir caminhos para realizações extraordinárias. Ele vive o princípio de que o autismo não é uma limitação, mas uma parte única da diversidade humana que merece ser celebrada e compreendida.

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