“Falou que eu não podia trabalhar, que estava fora do perfil e que era pra eu voltar pra casa. Pegou o celular dele e tirou uma foto minha”, contou ele, ao dizer que foi informado que deveria desfazer as tranças e fazer a barba para conseguir retornar ao trabalho.
Momentos depois, por meio dos Stories no Instagram, o rapaz agradeceu o apoio que recebeu na internet após a divulgação do vídeo. Relatou que procurou ajuda de um advogado, que o orientou a ir trabalhar normalmente e gravar a situação para que tomasse as medidas jurídicas cabíveis.
“Até que veio uma ordem de cima, falando que eu podia trabalhar com o meu cabelo do jeito que está e que a loja não era preconceituosa”, escreveu o jovem. A reportagem entrou em contato com a loja Clovis Atacado, mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto.
O jovem estoquista, que decidiu adotar tranças em seu cabelo, enfrentou um obstáculo inesperado quando seu gerente o impediu de trabalhar, alegando que seu novo estilo não se enquadrava no “perfil do emprego”.
A situação ganhou visibilidade quando o rapaz compartilhou sua experiência em um vídeo que rapidamente viralizou, destacando o suporte massivo que recebeu online. Ele explicou que após a repercussão, recebeu orientação legal para continuar suas atividades profissionais normalmente e documentar qualquer nova tentativa de discriminação.
A resolução veio quando, após a mobilização virtual, uma ordem superior na hierarquia da empresa assegurou que ele poderia manter suas tranças. Essa mudança de postura por parte da loja sugere uma reflexão interna e possível revisão das políticas de aparência no trabalho.
Essa história ressalta a necessidade de as empresas revisarem suas políticas internas para serem mais inclusivas e refletirem os valores de respeito e diversidade, evitando assim discriminações baseadas em aparência que podem causar danos à imagem corporativa e ao bem-estar dos funcionários.
Fonte: perrenguematogrosso.com