A defensora disse ter ficado preocupada com a integridade física de Erika, mas completou que a própria cliente disse estar em cela reservada. Ela ainda informou que entrou com pedido revogação da prisão preventiva e aguarda resposta.
O caso ficou conhecido internacionalmente após Erika levar o corpo de Paulo Roberto Braga, o “tio Paulo”, em uma cadeira de rodas a um banco e tentar um empréstimo de R$ 17 mil em nome dele.
Os funcionários da agência suspeitaram do caso, devido à aparência do homem, resolveram filmar a ação da mulher. Nas imagens, ela aparece segurando a cabeça do cadáver, que estava em uma cadeira de rodas e pede para ele assinar a documentação para obter o dinheiro.
Além de parente, Erika declarou-se cuidadora de Paulo. Ela foi presa em flagrante e autuada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.
Em entrevista ao Metrópoles, a defesa da acusada confirmou que a cliente pediu uma corrida no início da tarde para chegar até a agência bancária que fica em um shopping de Bangu, na zona oeste da capital fluminense. Em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), Erika alegou que, embora debilitado, o tio estava vivo quando chegou à agência.
Ela contou que teria ido ao banco a pedido do homem de 68 anos, que precisava retirar um empréstimo de R$ 17 mil, solicitado em 25 de março deste ano, para comprar uma televisão e realizar uma reforma na casa em que residia.
A versão de que o homem havia chegado vivo à agencia bancária foi derrubada pela polícia. As investigações indicaram que Paulo já estava morto há, pelo menos, duas horas. Neste sábado (20/4), quatro dias após a morte, o corpo do “tio Paulo” foi enterrado.
Por Manoela Alcântara
Fonte: metropoles.com