Via @metropoles | O pastor Lucinho Barreto, membro da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), se manifestou, pela primeira vez, sobre ter afirmado em um culto que beijou a boca da própria filha quando ela era criança.

Em uma postagem nas redes sociais, publicada na manhã desta sexta-feira (3/5), Lucinho explica que o beijo foi “inocente e puro, com intuito de levantar a autoestima, nada além disso”. O pastor também diz que odeia tudo relacionado a pedofilia e abuso infantil.

Nessa quinta-feira (2/5), Lucinho publicou um vídeo da filha, Emily Barreto Bichara, afirmando que as acusações de que ele a assediava quando criança eram mentirosas.

“Cortaram e fizeram loucuras com o trecho”, explica Emily sobre o vídeo em que o pai dá exemplo de como uma filha deve ser criada. “Meu pai nunca me beijou de língua, nunca fez nada comigo”, garante. “No máximo selinho de pai, mãe.”

Emily afirma ainda que a situação toda é um “absurdo”, que “tiraram a fala totalmente do contexto” e que ela não estava sendo coagida a nada. Defende o pai diversas vezes e afirma que “tinha espaço, tinha liberdade com ele”.

Entenda o caso

Nesta semana, um vídeo de uma pregação de Lucinho na Igreja Batista da Lagoinha viralizou nas redes sociais. Durante o culto, o pastor afirma que beijou a filha na boca enquanto ela estava “distraída”.

“Peguei minha filha um dia e falei que amava ela. Falava: ‘Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego’. Ela falava: ‘Credo, pai, você já é da mamãe’. Daí dava beijo nela. Um dia, ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. Ela disse ‘Que isso, pai?’ Eu falei assim: ‘Porque quando encontrar seu namorado, vou falar: você é o segundo. Eu já beijei’”, diz.

A plateia ri e aplaude. O pastor diz que algumas pessoas “de mente suja” vão ouvir aquilo e entender errado, mas que ele e a filha tinham “uma relação muito forte”.

O vídeo foi publicado no próprio canal do YouTube da igreja.

Por Giovanna Estrela
Fonte: metropoles.com