Durante a operação, os policiais cumpriram sete mandados de prisão temporária, bem como cinco de busca e apreensão. As diligências ocorreram predominantemente na região de Bento Gonçalves (RS), com apoio da Polícia Civil local (PCRS).
Os líderes da organização criminosa coordenavam as extorsões de dentro de presídios, segundo as investigações, “demonstrando alto grau de organização e abuso das facilidades de comunicação dentro do sistema carcerário”.
O grupo tinha como alvo homens com alto poder aquisitivo. Após estabelecerem contato e ganharem a confiança das vítimas, os criminosos as convenciam a enviar fotografias íntimas. Em posse das imagens, iniciavam a extorsão, com ameaças de divulgar o conteúdo sensível caso não recebessem R$ 20 mil como pagamento.
Os integrantes do grupo criminoso devem responder pelos crimes de extorsão, lavagem de dinheiro, corrupção de menor e associação criminosa, cujas penas máximas somadas chegam a 28 anos de prisão.
“Identificou-se, até o momento, um total de cinco vítimas diretamente afetadas no Distrito Federal, embora se estime que o número possa ser maior, dada a natureza expansiva das plataformas usadas para os crimes”, informou a DRCC.
A Operação Vindima “foi extremamente exitosa”, segundo a delegacia, com a prisão de todos os integrantes da associação criminosa, três dos quais cumpriam pena por tráfico de drogas e um quarto era monitorado por tornozeleira eletrônica.
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Por Mirelle Pinheiro e Carlos Carone
Fonte: metropoles.com