“Bloco Crianças Trans” em parada gay de SP causa polêmica; SC quer criar lei para proibir

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[ Assista AQUI ] Via @jornalrazao | Durante a Parada Gay deste domingo, 2 de junho, na Avenida Paulista, em São Paulo, um bloco de "crianças trans" gerou controvérsia. Crianças e adolescentes participaram uniformizados com as cores da bandeira trans, rosa e azul. Entre os presentes, um homem vestido de borboleta chamou atenção ao se apresentar em cima de um caixote, enquanto faixas e estandartes exibiam a mensagem "crianças e adolescentes trans existem".

Thamirys Nunes, presidente da Organização Não-Governamental (ONG) "Minha Criança Trans", também esteve presente. Em suas redes sociais, ela publicou um vídeo denunciando a "invisibilidade" de crianças trans. "Vivemos um cenário de inviabilização e de pessoas que insistem em dizer que nossos 'filhos, filhas e filhes' não existem e que devem voltar ao armário", afirmou Thamirys, que se identifica como mãe de uma "criança trans" de 9 anos.

A ONG "Minha Criança Trans" divulgou vídeos do bloco em suas redes sociais, junto com pedidos de "contribuição voluntária" via Pix. A organização justifica sua participação na Parada Gay como uma forma de "lutar pelos direitos dos nossos filhos e filhas".

Enquanto isso, em Santa Catarina, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (Alesc) começou a analisar um projeto de lei que visa proibir a participação de crianças e adolescentes na Parada do Orgulho LGBTQIAPN+. A proposta, de autoria da deputada Ana Campagnolo (PL), prevê multas de até R$ 10 mil por hora de exposição "indevida" de crianças ou adolescentes ao evento, sem autorização judicial.

O deputado estadual Volnei Weber (MDB), relator do projeto na CCJ, decidiu consultar o governo do Estado antes de emitir seu parecer. Weber destacou a importância de obter o posicionamento da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sobre o projeto. Segundo a proposta, as infrações seriam inscritas como dívida ativa do Estado e sua execução judicial seria patrocinada pela PGE.

A solicitação de consulta foi enviada pela Alesc à Secretaria de Estado da Casa Civil para encaminhamento ao órgão responsável, buscando uma posição clara sobre a possível proibição. 

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Fonte: jornalrazao.com

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