Thamirys Nunes, presidente da Organização Não-Governamental (ONG) "Minha Criança Trans", também esteve presente. Em suas redes sociais, ela publicou um vídeo denunciando a "invisibilidade" de crianças trans. "Vivemos um cenário de inviabilização e de pessoas que insistem em dizer que nossos 'filhos, filhas e filhes' não existem e que devem voltar ao armário", afirmou Thamirys, que se identifica como mãe de uma "criança trans" de 9 anos.
A ONG "Minha Criança Trans" divulgou vídeos do bloco em suas redes sociais, junto com pedidos de "contribuição voluntária" via Pix. A organização justifica sua participação na Parada Gay como uma forma de "lutar pelos direitos dos nossos filhos e filhas".
Enquanto isso, em Santa Catarina, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (Alesc) começou a analisar um projeto de lei que visa proibir a participação de crianças e adolescentes na Parada do Orgulho LGBTQIAPN+. A proposta, de autoria da deputada Ana Campagnolo (PL), prevê multas de até R$ 10 mil por hora de exposição "indevida" de crianças ou adolescentes ao evento, sem autorização judicial.
O deputado estadual Volnei Weber (MDB), relator do projeto na CCJ, decidiu consultar o governo do Estado antes de emitir seu parecer. Weber destacou a importância de obter o posicionamento da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sobre o projeto. Segundo a proposta, as infrações seriam inscritas como dívida ativa do Estado e sua execução judicial seria patrocinada pela PGE.
A solicitação de consulta foi enviada pela Alesc à Secretaria de Estado da Casa Civil para encaminhamento ao órgão responsável, buscando uma posição clara sobre a possível proibição.
Fonte: jornalrazao.com