Homem ateou fogo a escritório de advocacia
Segundo a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), a ação teria sido motivada após o homem perder um processo judicial movido por sua ex-companheira, que exigia o pagamento de pensão alimentícia para o filho do casal.
Após enviar mensagens ameaçando a sua ex, o homem confessou ter se fingido de policial para entrar no prédio comercial onde fica o escritório do advogado que defendia ela. Ele queria tirar satisfações, mas não encontrou ninguém por lá.
Foto: Divulgação/PMSC |
Então ele foi embora e retornou com uma garrafa contendo gasolina. Ele arremessou a garrafa na porta do escritório e ateou fogo.
Homem foi detido por populares
A ação gerou um princípio de incêndio no prédio. O homem tentou fugir, mas o fogo atingiu a energia elétrica do prédio e ele ficou preso no elevador.
Momentos depois, populares o encontraram e seguraram ele até a chegada da PMSC, que realizou a prisão em flagrante. O Corpo de Bombeiros também foi chamado para conter o incêndio.
Segundo testemunhas, após ser preso em flagrante e já algemado, ele ainda teria ameaçado o advogado, que havia chegado no local.
Foto: Divulgação/PMSC |
MPSC entrou com ação penal
Na manhã seguinte, na audiência de custódia, o MPSC solicitou a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva. O pedido foi deferido pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de São José.
Agora, o réu deverá responder pelo crime de incêndio (agravado por ter sido praticado em imóvel de uso público). Ainda, ele também foi denunciado por coação no curso do processo, por ter fingido ser funcionário público e por violação de prerrogativa do advogado (atacar o advogado por ter cumprido a sua função).
Por Geovani Martins
Fonte: ndmais.com.br