O silêncio ensurdecedor da OAB e FGV: Questões não anuladas no 41º Exame levam examinandos à indignação!

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VIRAM? 😱 No dia 14 de agosto, a publicação do resultado preliminar da 1ª fase do 41º Exame de Ordem gerou surpresa e mobilização entre examinandos, professores e juristas, especialmente nas redes sociais e grupos de WhatsApp, diante da ausência de anulação de questões. Segundo alguns examinandos, certas questões apresentaram erros e poderiam ferir o próprio edital do exame, o que, na visão deles, justificaria uma reanálise.

Reações iniciais: surpresa e mobilização nas redes sociais

Muitos examinandos questionam a falta de um posicionamento mais detalhado por parte da OAB e da FGV, e têm buscado chamar a atenção dessas instituições para que se manifestem a respeito das questões discutidas. A ausência de anulações foi recebida com frustração por alguns grupos, que acreditam que debates mais amplos poderiam ter sido promovidos para avaliar a validade das questões em questão.

Sem anulações confirmadas até o momento, a banca examinadora manteve sua decisão, gerando apelos de examinandos, professores e juristas que consideram que algumas questões poderiam comportar múltiplas respostas ou estariam em desacordo com o edital. A decisão de não anular questões têm levado alguns examinandos a recorrerem ao Judiciário em busca de uma nova análise, o que, segundo eles, poderia trazer maior clareza ao processo.

Impacto na preparação para a 2ª fase

A proximidade da 2ª fase do exame e a ausência de respostas sobre as questões levantadas têm gerado preocupação entre os examinandos, que temem que a falta de resolução impacte negativamente sua preparação. Este cenário relembra situações ocorridas em edições anteriores, como no 40º Exame de Ordem, quando uma questão foi anulada apenas duas semanas antes da data da 2ª fase, gerando apreensão entre os candidatos.

Alguns examinandos manifestam preocupação com o que consideram uma falta de espaço para discutir questões que julgam problemáticas. Para eles, o exame deveria ser um reflexo de equidade e rigor, mas enxergam desafios na comunicação entre as partes envolvidas. Questionam também os motivos pelos quais a OAB e a FGV ainda não responderam às solicitações de reavaliação.

A discussão sobre a necessidade de anulação de algumas questões está sendo acompanhada de perto por diversas instituições e cursinhos preparatórios, que têm se posicionado em apoio aos examinandos. Com um valor de inscrição de R$ 320,00 (trezentos e vinte reais), os candidatos esperam que o exame reflita um alto padrão de justiça e precisão, tal como é esperado em um processo que define a entrada na profissão jurídica.

Historicamente, a FGV já reconheceu e anulou questões em edições anteriores do exame, desde 2010. Este histórico é lembrado por examinandos e professores como um precedente que, segundo eles, reforça a necessidade de uma reavaliação criteriosa das questões atuais.

Tentativas de contato com a OAB e FGV: Um silêncio inquietante!

Diante das crescentes críticas e questionamentos em relação à ausência de anulações no 41º Exame de Ordem, diversos examinandos e grupos de apoio tomaram a iniciativa de buscar esclarecimentos diretamente com as autoridades responsáveis. Apesar das várias tentativas de contato, até o momento, nenhuma resposta foi fornecida pela OAB ou pela FGV.

Contatos realizados:

Presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti:

Data e forma de contato: Desde o dia 14 de agosto, o perfil oficial do Instagram do presidente Beto Simonetti tem sido bombardeado com mensagens de examinandos exigindo um posicionamento sobre as questões não anuladas. Um dos trechos mais compartilhados foi: “Sr. Presidente, nós, examinandos, merecemos uma resposta justa e transparente sobre as falhas identificadas no exame. Seu silêncio nos desampara.”

Resultado: Apesar das centenas de mensagens, nenhuma resposta oficial foi publicada até o momento.

Conselheiro Federal da OAB Marco Aurélio Choy:

Forma de contato: O Conselheiro Federal da OAB Marco Aurélio Choy foi contatado tanto através do seu perfil pessoal no Instagram, contato via whatsapp, quanto diretamente via e-mail. Grupos de apoio aos examinandos também enviaram mensagens em massa, pedindo esclarecimentos sobre as razões para a manutenção do gabarito sem anulações.

Trecho da mensagem: “Como conselheiro federal, sua voz pode nos ajudar a esclarecer essa situação. A ausência de anulações em face de erros evidentes precisa ser explicada”.

Resultado: Até agora, não houve retorno por parte do conselheiro.

Coordenador Nacional do Exame de Ordem, Celso Barros Coelho Neto:

Forma de contato: Examinandos e entidades jurídicas se mobilizaram para contatar o Coordenador Nacional do Exame de Ordem através de seus perfis nas redes sociais e diretamente com a FGV e a OAB.

Mensagem enviada: “Dr. Celso, sua liderança é crucial neste momento. A falta de anulações é uma preocupação que precisa ser abordada com urgência.”

Resultado: Até o momento, a FGV e a OAB não emitiram nenhuma declaração pública sobre o assunto.

O debate sobre as anulações, ou a falta delas, não apenas suscita preocupações sobre a justiça do exame, mas também sobre a confiança dos examinandos no processo. O apoio de 18 instituições, incluindo grandes cursos jurídicos como Gran Cursos, CEISC, CERS e JUS21, demonstra a seriedade com que a comunidade acadêmica trata a questão e a importância de uma comunicação clara entre as instituições e os candidatos.

A ausência de um posicionamento mais direto por parte da FGV e da OAB, apesar das mobilizações, têm gerado questionamentos sobre o nível de comprometimento com a transparência e o diálogo no exame. Enquanto as discussões continuam, os examinandos aguardam respostas que possam trazer mais segurança ao processo.

Como disse o jurista e defensor dos direitos humanos, Martin Luther King Jr.: “A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar.”

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