Advogado, Almeida ainda não definiu quem irá representá-lo nem bateu o martelo se será uma mulher negra ou não. O conselho vem sendo dado por pessoas próximas, que consideram que daria mais legitimidade à sua defesa.
O ex-ministro também vem sendo aconselhado a buscar que algum coletivo de mulheres negras o defenda publicamente, segundo pessoas ouvidas pela coluna. Até agora, nenhum grupo teria se prontificado.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu, na terça-feira (10/9), inquérito para apurar supostos episódios de assédio moral e sexual de Almeida. A Polícia Federal também abriu investigação, na última sexta-feira (6/9), sobre o caso que foi revelado pela coluna no dia anterior.
Almeida foi denunciado por assédio sexual contra mulheres, entre elas Anielle Franco. A coluna revelou os relatos de Anielle sobre o suposto assédio. O Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou à coluna ter sido procurado por mulheres que também relataram supostos episódios de assédio pelo então ministro. Almeida negou ter praticado qualquer crime, mas foi demitido por Lula.
Por Guilherme Amado e Bruna Lima
Fonte: metropoles.com