O cão foi citado como autor da ação, que foi levada a frente pela ONG Grupo Fauna de Proteção aos Animais. O cachorro foi agredido em junho de 2023, em ação registrada por câmeras, e depois acolhido pela organização à época.
De acordo com a sentença da juíza Poliana Maria Cremasco Fagundes Cunha Wojciechowski, o ex-tutor Abynner de Andrade foi condenado a pagar o valor, que deve ser utilizado exclusivamente em prol de Tokinho pela nova tutora.
A decisão também determinou o pagamento por parte de Abynner de R$ 820 ao Grupo Fauna, em ressarcimento aos custos de alimentação, cuidados e segurança de Tokinho na ocasião do acolhimento do animal.
A defesa do ex-tutor afirmou que irá recorrer da decisão proferida pela juíza. Ao g1, a advogada Angela Makoski considerou a sentença “injusta” e “contrária às provas dos autos”.
![]() |
Legenda: Cachorro Tokinho sofreu agressão de ex-tutor em 2023 / Foto: Divulgação |
Já Vinicius Traleski, advogado de Tokinho e do Grupo Fauna, definiu a decisão como “um grande avanço na causa animal”.
“Não se trata apenas de um valor monetário, mas sim a resposta da Justiça por uma conduta criminosa, que foi cometida contra um animal indefeso”, afirmou em nota.
Relembre o caso
Abynner foi preso ao ser flagrado agredindo Tokinho com um pedaço de pau. No processo, o ex-tutor se defendeu afirmando que teria agido para separar uma briga entre ele e outro cachorro e que não teria havido agressão.
No entanto, o momento foi registrado por uma câmera de segurança. Conforme a sentença, Abynner “desferiu nove pauladas com força e rispidez” contra o cão.
Na clínica veterinária, não foram encontradas lesões externas, mas Tokinho apresentou dor na coluna, dificuldade para ficar em pé e comportamento arredio e acuado.
Escrito por Redação
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br