A investigação ainda descobriu que o motorista simulou vínculo afetivo e tentou formalizar uma união estável com a idosa, para ter mais controle e se apropriar da vida financeira dela.
A polícia chegou ao indiciamento após a filha perceber que dados bancários da idosa haviam sido alterados, como telefone, e-mail e endereço vinculados à conta-corrente. O nome da filha, inclusive, havia sido substituído pelo do motorista no cadastro da vítima no Sistema Único de Saúde (SUS).
O suspeito também rapidamente passou a frequentar a casa da idosa e se integrar a rotina familiar. A Polícia Civil identificou, através de relatos dela a profissionais de saúde, o comportamento controlador e dominador por parte do motorista.
"Documentos apresentados pelo suspeito foram considerados inconsistentes e contribuíram para o entendimento de que houve tentativa de mascarar o golpe por meio de vínculos afetivos simulados", detalhou a investigação, conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia da Capital.
Também foi identificado que uma mulher próxima ao motorista era destinatária de várias transferências PIX da conta da idosa.
"O caso escancara a vulnerabilidade de idosos em situações de confiança e reforça a importância da atuação de familiares e profissionais de saúde na proteção contra abusos financeiros e emocionais", alertou a Polícia Civil.
Por John Pacheco, g1 SC
Fonte: g1