Entre 2019 e 2022, o indivíduo, que era estagiário de direito à época, utilizou o programa PowerPoint para criar uma falsa carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para a confecção do documento fraudulento, ele usou seus dados pessoais, mas o registro profissional pertencia a outro advogado.
Com a falsa carteira da OAB, o homem “dava carteirada” para acompanhar clientes em diligências policiais e até mesmo para registrar ocorrências em delegacias. Segundo o processo judicial, ele chegou a ser contratado por uma mulher para realizar um inventário extrajudicial após o falecimento da mãe dela, recebeu R$ 2,5 mil e nunca devolveu o valor.
O golpe do falso advogado foi descoberto após uma advogada desconfiar da conduta dele. Ao consultar a base de dados da OAB, ela percebeu a fraude.
O réu foi condenado pelos crimes de falsificação de documento público, uso de documento falso, falsidade ideológica e estelionato. A pena será cumprida inicialmente em regime semiaberto.
Por Redação JuriNews
Fonte: jurinews.com.br