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Boate Kiss: defesas de c0nden4dos tentam redução de pena ou novo júri

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Via @metropoles | O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) julga, nesta terça-feira (26/8), os recursos solicitados pelas defesas dos quatro condenados pelo incêndio da boate Kiss: os sócios do estabelecimento Elissandro Callegaro Spohr (Kiko) e Mauro Londero Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o ajudante da banda Luciano Bonilha Leão.

O recurso de apelação avalia o mérito do processo e, a partir dele, três cenários diferentes podem ser definidos: encaminhamento para novo júri, confirmação da decisão dos jurados através do julgamento de dezembro de 2021 ou redimensionamento das penas.

As penas atuais são:

• Sócio Elissandro Callegaro Spohr: 22 anos e 6 meses

• Sócio Mauro Londero Hoffmann: 19 anos e 6 meses

• Vocalista Marcelo de Jesus dos Santos: 18 anos

• Ajudante da banda Luciano Bonilha Leão: 18 anos

A sessão teve início às 9h e é realizada pela 1ª Câmara Criminal Especial. Ao todo, cada defesa terá 15 minutos para apresentar a argumentação oral. A expectativa é que as atividades se prolonguem até o fim da tarde.

Boate Kiss na Justiça

Onze anos após o incêndio que matou 242 pessoas em Santa Maria (RS) e parou o Brasil, o caso Boate Kiss segue em disputa nos tribunais.

Linha do tempo

• 2013: incêndio em Santa Maria (RS) deixa 242 mortos e mais de 600 feridos.

• 2019: os quatro réus – dois sócios da boate e dois músicos – vão a júri popular.

• Dez/2021: júri em Porto Alegre condena os quatro acusados a penas que variam de 18 a 22 anos de prisão.

• Ago/2022: TJRS anula o julgamento, citando falhas na escolha de jurados, reuniões irregulares e mudanças na acusação.

• Set/2023: ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), atende aos recursos da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público gaúcho contra a decisão que anulou o júri.

• Fev/2024: Segunda Turma do STF forma maioria para restabelecer condenações e prisões.

• Abr/2024: Toffoli vota contra novos recursos das defesas, reforçando a manutenção das condenações.

• 2025: caso retorna à pauta da Justiça por conta de recursos das defesas, que contestam a validade do júri de 2021, ainda sem desfecho definitivo.

O processo voltou à pauta da Justiça porque ainda tramitam recursos das defesas, que contestam a validade do júri de 2021. Embora o STF já tenha formado maioria pela manutenção das condenações, a análise desses pedidos precisa ser concluída para que o caso tenha um desfecho definitivo.

Por Madu Toledo
Fonte: metropoles.com

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