Segundo relatos, a determinação surgiu após diversas reclamações de barulhos durante a madrugada, incluindo gemidos, batidas de móveis e conversas em tom elevado. Foram registradas ao menos 18 queixas formais de moradores que diziam estar incomodados.
Apelidada de “toque de recolher do amor”, a regra teria sido aprovada em assembleia condominial e prevê punições para quem descumpri-la. A primeira ocorrência gera uma notificação por escrito, enquanto reincidências podem resultar em multa de R$ 237. Em meio às discussões, a administração cogitou até reproduzir áudios em assembleia para provar os incômodos — ideia que aumentou ainda mais a controvérsia.
Os gestores também consideraram instalar sensores de ruído nos corredores e promover campanhas educativas para reforçar a importância do silêncio noturno. O caso aconteceu em São José, município da Grande Florianópolis, em Santa Catarina.
Nas redes sociais, a reação foi imediata. “E quem tem filho em casa? Nunca mais transa?”, ironizou um internauta. Outra pessoa comentou: “Mas é muita inveja da vida dos outros”.
Especialistas lembram, no entanto, que a medida não tem validade legal, já que um condomínio não pode limitar atividades íntimas dentro das unidades privativas dos moradores.
Por Fabricio Moretti
Fonte: maisgoias.com.br
