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Alunas gravam vídeo cuspindo em bolo e levam para colegas e professores na escola

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Via @jornalrazao | Duas alunas de uma escola de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, gravaram e publicaram vídeos que acabaram gerando polêmica. Elas foram “escolhidas” para levar um bolo para os colegas como parte de uma suposta “atividade escolar” que “valeria ponto” no boletim.

No vídeo, publicado no TikTok, as jovens aparecem simulando situações de sujeira: uma delas cospe, balança o cabelo sobre a massa e até “raspa” uma meia para dar a entender que derrubaria sujeira dentro da forma.

No dia seguinte, antes do vídeo ser divulgado, já na escola, as meninas fizeram uma “parte 2”, mostrando os colegas comendo bolo em sala de aula. Nesse vídeo, também aparecem professores, entre eles o de Física. A presença dele no material gerou ainda mais discussão, pois levantou a dúvida: seria o mesmo bolo “adulterado” que estava sendo servido?

As estudantes e a família afirmam que não. Segundo a mãe de uma das alunas, tudo não passou de uma encenação gravada em casa.

“Jamais incentivaria minha filha a levar um bolo sujo para os colegas. O vídeo foi só uma piada para a internet”, disse.

A direção da escola, por sua vez, teria pedido que os vídeos fossem apagados. A mãe confirma que atendeu em parte ao pedido.

“O que tinha professor e alunos nós retiramos, mas o primeiro, feito em casa, não vamos apagar porque não mostra ninguém da escola”, afirmou.

Um dos professores, que aparece no vídeo, teria se incomodado com a repercussão e ameaçou registrar um boletim de ocorrência contra a estudante. A mãe contesta e sustenta que ele tinha ciência da gravação.

“Está nítido que ele sabia que estava sendo filmado, até interagiu. Agora ele levou para o lado pessoal”, disse.

A família também alega que esse mesmo docente já vinha sendo criticado por outros estudantes e que a filha, em especial, recebeu notas muito baixas na disciplina, o que a deixou em risco de reprovação.

Já a orientação da escola classificou a situação como grave.

“São brincadeiras que fogem do controle, ganham repercussão fora do ambiente escolar e podem prejudicar a imagem da instituição e de profissionais”, destacou.

A polêmica segue sem solução. Enquanto a família insiste que os vídeos eram apenas “brincadeiras para a internet”, a escola e professores tratam o caso como algo sério, com possibilidade de responsabilização judicial.

Por equipe Jornal Razão
Fonte: jornalrazao.com

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