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China aprova lei que restringe atuação de influenciadores em Direito, Medicina, Finanças e Educação

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Via @metropoles | Na China, influenciadores são proibidos por lei de falar temas de alto nível técnico sem qualificação. Emitida pela Administração Estatal de Rádio e Televisão (SART), em conjunto com o Ministério da Cultura e Turismo da China (MCT), uma regulamentação local exige que influenciadores tenham especialização para abordar determinados tópicos on-line.

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Áreas com restrição pelo Estado

As normas determinam que influenciadores e criadores de conteúdo precisam comprovar qualificação profissional antes de tratar de temas considerados de “alto nível técnico”, como medicina, direito, finanças e educação.

Voltada especialmente para transmissões ao vivo, a medida busca, segundo o governo, “normalizar o comportamento profissional” e evitar a disseminação de desinformação em plataformas digitais.

O regulamento faz parte de um esforço mais amplo de controle do discurso público na internet chinesa, em que a influência dos criadores de conteúdo vem sendo cada vez mais monitorada.

Na prática, a medida reacende um debate global sobre responsabilidade e autenticidade. Em um ambiente em que influenciadores de moda e beleza falam de tudo — de skincare a moda, de esportes a saúde mental —, onde termina o conteúdo aspiracional e começa a fala técnica?

A lei chinesa, ainda que com restrição apenas no país, provoca uma reflexão sobre os limites da influência: até que ponto a espontaneidade digital pode resistir a um cenário que exige certificação, curadoria e controle?

Confira aqui quais redes sociais são proibidas na China.

Por Beatriz Mascarenhas e Ilca Maria Estevão
Fonte: metropoles.com

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