Entre os suspeitos, está uma jovem da cidade de Patos (PB), que, juntamente com familiares, seria parte de uma organização criminosa que negociava gabaritos em valores que chegavam a R$ 500 mil.
A paraibana teria se classificado em segundo lugar no concurso, mas as comparações com os gabaritos de outros três aprovados causou estranheza para às autoridades que investigaram o caso.
Dois desses quatro aprovados não teriam comparecido ao curso de formação, dando a entender que fizeram a prova para demonstrar aos “clientes” que a fraude era possível.
Outras 6 pessoas tiveram gabaritos iguais aos 4 investigados, o que pode totalizar 10 casos de fraude no CNU 2024.
Quadrilha dá “ajudinha” após paraibana suspeita de fraudar concurso não saber que havia segunda fase
A investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre o esquema de fraudes em concursos públicos revelou um detalhe que virou motivo de comentários nas redes sociais: a jovem de Patos, suspeita de envolvimento na quadrilha que vendia gabaritos, não sabia que o concurso para Auditor Fiscal do Trabalho (AFT) tinha uma segunda fase.
De acordo com as mensagens apreendidas pela PF, os próprios integrantes da organização criminosa ficaram preocupados quando perceberam que a candidata, que havia ficado em segundo lugar no certame, desconhecia a existência do curso de formação, etapa obrigatória para a posse no cargo.
Nas conversas, um dos suspeitos chega a orientar o pai da jovem a “comprar uma apostila e mandar ela estudar”, numa tentativa de disfarçar o golpe e evitar que ela chamasse atenção durante o treinamento.
O episódio acabou repercutindo nas redes sociais, onde a candidata passou a ser alvo de críticas e ironias. Muitos internautas a chamaram de “burra”, destacando a contradição de alguém que supostamente teria alcançado o segundo lugar nacional sem sequer saber todas as fases do concurso.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba